Mercado cripto já aceita pagamentos em Pix no Brasil

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • O mercado cripto no Brasil já aceita o Pix como método de pagamento, facilitando a compra de criptomoedas.
  • A adoção de métodos alternativos como o Pix está se expandindo, superando as barreiras de pagamento tradicionais.
  • Exchanges como a Uphold estão promovendo on-ramp cripto acessível na América Latina, tornando o processo mais simples para investidores.
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Uma das maiores dificuldades para investidores de criptomoedas é transformar dinheiro fiduciário em cripto. No Brasil, este processo costumava ter uma etapa extra, que é a limitação das formas de pagamento aceitas por empresas.

Por sorte, este desafio é cada vez menor, uma vez que a quantidade de players promovendo serviços de pagamento alternativo está em alta.

Mercado cripto aceita pagamentos alternativos

Do ponto de vista do investidor, o processo de comprar criptomoedas é simples. Basta pagar uma exchange e esperar o saldo em cripto aparecer. Esse processo é conhecido como on-ramp.

Entretanto, isso só é possível porque as empresas do outro lado da transação superaram uma série de barreiras técnicas e legais. Por exemplo, países podem exigir que o depósito do pagamento ocorra em contas locais, sob pena de bloquear o serviço.

Leia mais: Como ganhar dinheiro com criptomoedas

Atualmente, isso é comum, uma vez que exchanges como a Binance e a Coinbase estão a um toque de distância, mas nem sempre foi assim. Nos primeiros anos do Bitcoin, por exemplo, era preciso encontrar alguém disposto a fazer essa troca e a pessoa nem sempre estava no mesmo país.

Isso gera a dificuldade adicional de enviar remessas de dinheiro para outros países, o que, além de caro, é demorado. Até hoje empresas que fazem comércio internacional B2B sentem dificuldades nessa etapa.

Em suma, o on-ramp cripto se tornou tão fácil hoje em dia que grande parte de investidores comuns nem sequer ouviu falar dele.

O Pix como diferencial de mercado

O Brasil, entre suas peculiaridades, possui hábitos de pagamento diferentes do resto do mundo. Por aqui, é muito comum usar boleto bancário e, nos últimos anos, o Pix.

Entretanto, no exterior, o cartão de crédito é rei. Tanto que muitos serviços internacionais que operam no país só aceitam essa modalidade.

Por exemplo, uma pesquisa da empresa brasileira de pagamentos eBanx constatou que a parcela da população que usa cartão de crédito para pagamentos deve cair para 41% até o final de 2025. Esse valor era de 49% em 2023.

Enquanto isso, conforme a Febraban, o número de transações feitas com o Pix cresceu 61% no primeiro trimestre de 2024. Elas foram de 29 bilhões no período, contra 24,2 bilhões do combinado de cartões de crédito, de débito, pré-pago, boleto, TED e cheque.

É por isso que, cada vez mais, empresas que oferecem opções de pagamento diferentes para o on-ramp de criptomoedas estão surgindo. Um exemplo é a Uphold, uma exchange do Reino Unido que quer se expandir para o Brasil e a América Latina.

Sua plataforma é especializada em fazer o on-ramp de moedas fiduciárias para cripto ativos e metais preciosos. Seu serviço, que estará disponível para Brasil, México, Chile e Colômbia, permite o pagamento em várias formas alternativas. Com isso, ela facilita a introdução de novos investidores ao mercado cripto.

As tecnologias de on-ramp cripto ainda não são perfeitas, mas elas solucionaram vários problemas que dificultavam a vida de investidores com desejo de investir em criptomoedas.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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