Uma das maiores dificuldades para investidores de criptomoedas é transformar dinheiro fiduciário em cripto. No Brasil, este processo costumava ter uma etapa extra, que é a limitação das formas de pagamento aceitas por empresas.
Por sorte, este desafio é cada vez menor, uma vez que a quantidade de players promovendo serviços de pagamento alternativo está em alta.
Mercado cripto aceita pagamentos alternativos
Do ponto de vista do investidor, o processo de comprar criptomoedas é simples. Basta pagar uma exchange e esperar o saldo em cripto aparecer. Esse processo é conhecido como on-ramp.
Entretanto, isso só é possível porque as empresas do outro lado da transação superaram uma série de barreiras técnicas e legais. Por exemplo, países podem exigir que o depósito do pagamento ocorra em contas locais, sob pena de bloquear o serviço.
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Atualmente, isso é comum, uma vez que exchanges como a Binance e a Coinbase estão a um toque de distância, mas nem sempre foi assim. Nos primeiros anos do Bitcoin, por exemplo, era preciso encontrar alguém disposto a fazer essa troca e a pessoa nem sempre estava no mesmo país.
Isso gera a dificuldade adicional de enviar remessas de dinheiro para outros países, o que, além de caro, é demorado. Até hoje empresas que fazem comércio internacional B2B sentem dificuldades nessa etapa.
Em suma, o on-ramp cripto se tornou tão fácil hoje em dia que grande parte de investidores comuns nem sequer ouviu falar dele.
O Pix como diferencial de mercado
O Brasil, entre suas peculiaridades, possui hábitos de pagamento diferentes do resto do mundo. Por aqui, é muito comum usar boleto bancário e, nos últimos anos, o Pix.
Entretanto, no exterior, o cartão de crédito é rei. Tanto que muitos serviços internacionais que operam no país só aceitam essa modalidade.
Por exemplo, uma pesquisa da empresa brasileira de pagamentos eBanx constatou que a parcela da população que usa cartão de crédito para pagamentos deve cair para 41% até o final de 2025. Esse valor era de 49% em 2023.
Enquanto isso, conforme a Febraban, o número de transações feitas com o Pix cresceu 61% no primeiro trimestre de 2024. Elas foram de 29 bilhões no período, contra 24,2 bilhões do combinado de cartões de crédito, de débito, pré-pago, boleto, TED e cheque.
É por isso que, cada vez mais, empresas que oferecem opções de pagamento diferentes para o on-ramp de criptomoedas estão surgindo. Um exemplo é a Uphold, uma exchange do Reino Unido que quer se expandir para o Brasil e a América Latina.
Sua plataforma é especializada em fazer o on-ramp de moedas fiduciárias para cripto ativos e metais preciosos. Seu serviço, que estará disponível para Brasil, México, Chile e Colômbia, permite o pagamento em várias formas alternativas. Com isso, ela facilita a introdução de novos investidores ao mercado cripto.
As tecnologias de on-ramp cripto ainda não são perfeitas, mas elas solucionaram vários problemas que dificultavam a vida de investidores com desejo de investir em criptomoedas.
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