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Mercado cripto já aceita pagamentos em Pix no Brasil

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Escrito por
Júlia V. Kurtz

20 setembro 2024 20:15 BRT
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  • O mercado cripto no Brasil já aceita o Pix como método de pagamento, facilitando a compra de criptomoedas.
  • A adoção de métodos alternativos como o Pix está se expandindo, superando as barreiras de pagamento tradicionais.
  • Exchanges como a Uphold estão promovendo on-ramp cripto acessível na América Latina, tornando o processo mais simples para investidores.
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Uma das maiores dificuldades para investidores de criptomoedas é transformar dinheiro fiduciário em cripto. No Brasil, este processo costumava ter uma etapa extra, que é a limitação das formas de pagamento aceitas por empresas.

Por sorte, este desafio é cada vez menor, uma vez que a quantidade de players promovendo serviços de pagamento alternativo está em alta.

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Mercado cripto aceita pagamentos alternativos

Do ponto de vista do investidor, o processo de comprar criptomoedas é simples. Basta pagar uma exchange e esperar o saldo em cripto aparecer. Esse processo é conhecido como on-ramp.

Entretanto, isso só é possível porque as empresas do outro lado da transação superaram uma série de barreiras técnicas e legais. Por exemplo, países podem exigir que o depósito do pagamento ocorra em contas locais, sob pena de bloquear o serviço.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

Atualmente, isso é comum, uma vez que exchanges como a Binance e a Coinbase estão a um toque de distância, mas nem sempre foi assim. Nos primeiros anos do Bitcoin, por exemplo, era preciso encontrar alguém disposto a fazer essa troca e a pessoa nem sempre estava no mesmo país.

Isso gera a dificuldade adicional de enviar remessas de dinheiro para outros países, o que, além de caro, é demorado. Até hoje empresas que fazem comércio internacional B2B sentem dificuldades nessa etapa.

Em suma, o on-ramp cripto se tornou tão fácil hoje em dia que grande parte de investidores comuns nem sequer ouviu falar dele.

O Pix como diferencial de mercado

O Brasil, entre suas peculiaridades, possui hábitos de pagamento diferentes do resto do mundo. Por aqui, é muito comum usar boleto bancário e, nos últimos anos, o Pix.

Entretanto, no exterior, o cartão de crédito é rei. Tanto que muitos serviços internacionais que operam no país só aceitam essa modalidade.

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Por exemplo, uma pesquisa da empresa brasileira de pagamentos eBanx constatou que a parcela da população que usa cartão de crédito para pagamentos deve cair para 41% até o final de 2025. Esse valor era de 49% em 2023.

Enquanto isso, conforme a Febraban, o número de transações feitas com o Pix cresceu 61% no primeiro trimestre de 2024. Elas foram de 29 bilhões no período, contra 24,2 bilhões do combinado de cartões de crédito, de débito, pré-pago, boleto, TED e cheque.

É por isso que, cada vez mais, empresas que oferecem opções de pagamento diferentes para o on-ramp de criptomoedas estão surgindo. Um exemplo é a Uphold, uma exchange do Reino Unido que quer se expandir para o Brasil e a América Latina.

Sua plataforma é especializada em fazer o on-ramp de moedas fiduciárias para cripto ativos e metais preciosos. Seu serviço, que estará disponível para Brasil, México, Chile e Colômbia, permite o pagamento em várias formas alternativas. Com isso, ela facilita a introdução de novos investidores ao mercado cripto.

As tecnologias de on-ramp cripto ainda não são perfeitas, mas elas solucionaram vários problemas que dificultavam a vida de investidores com desejo de investir em criptomoedas.

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