A prestadora de ativos virtuais portuguesa CriptoLoja é a primeira parceira do Grupo 2TM fora da América Latina.
A holding brasileira iniciará a expansão na Europa com uma operação de balcão (OTC). Na segunda fase, pretende levar toda a plataforma Mercado Bitcoin para investidores de varejo e institucionais.
“Vamos acessar o mercado europeu usando as claras sinergias com nossa presença na América Latina, pois compartilhamos o mesmo idioma, uma marca reconhecida e oportunidades de cross-sell para os clientes. Há muitos brasileiros morando em Portugal que adorariam investir por meio da nossa plataforma”, disse o CEO do grupo 2TM, Roberto Dagnoni.
Em junho de 2021, a CriptoLoja, com sede em Lisboa, recebeu a primeira licença oficial de Portugal como “prestador de serviços de ativos virtuais” do Banco de Portugal, o banco central do país, que ainda precisa aprovar esta aquisição.
“A criptomoeda é um negócio global. Nossas rodadas de financiamento das Séries A e B nos deram o impulso necessário para expandir nossa presença internacional. Além de uma oportunidade financeira aprimorada, o investimento nos fornece tecnologia excepcional necessária para competir globalmente”, disse Roberto Dagnoni.
“Portugal é um mercado estratégico para nós porque requer uma licença específica, está se tornando um importante centro de criptomoedas na Europa e abre uma porta de entrada para o maior mercado europeu.” explica Dagnoni.
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O grupo vê o ambiente regulado pela UE como um espaço operacional altamente benéfico. “É um caminho que buscamos no Brasil e o vemos como o necessário para a institucionalização do mercado. Estar em Portugal é uma importante vantagem competitiva para grandes clientes B2B e operações OTC”, explicou Dagnoni.
Os fundadores da CriptoLoja, Luís Gomes e Pedro Borges, continuarão a ser co-diretores do negócio, ao mesmo tempo que lideram a expansão da 2TM no continente.
“Não há dúvida de que fazer parte de uma empresa apoiada pelo SoftBank, além de fundos como Tribe e 10T, contribui para a construção da nossa reputação em Portugal. Além disso, há a expertise da 2TM na construção de uma exchange forte, a maior em ativos digitais da América Latina, e na liderança da transformação do setor na região. Pretendemos fazer o mesmo com Portugal e Europa”, disse Luís Gomes.
Pedro Borges explica que o ecossistema cripto está florescendo em Portugal. “As criptomoedas ainda são um tema emergente no país. Todos os ativos virtuais, como Bitcoin, Ether, etc., estão gerando uma revolução e uma demanda considerável.”
Ele diz que a plataforma também pretende ser o local para indivíduos ou empresas quando pensam em investir, negociar, trocar ou proteger criptoativos.
Legislativo de Portugal quer regular criptomoedas
O programa eleitoral do Bloco de Esquerda português incluiu a proposta para taxar a venda de criptomoedas no próximo pleito, que acontece em 30 de janeiro de 2022. O governo já sinalizou que aguarda alterações sobre o Imposto de Renda para pessoas físicas no parlamento.
Uma dos principais focos do programa eleitoral do partido para as eleições no final do mês é a criação de um imposto sobre a prestação de determinados serviços digitais alterando normas do Imposto de Renda (IRS) para que os ganhos com criptomoedas passem a pagar taxas, como acontece, por exemplo, com o mercado acionário tradicional.
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