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Méliuz lança oferta de ações para comprar até R$ 450 milhões em Bitcoin

2 Min.
Atualizado por Lucas Espindola

Resumo

  • Nova oferta pode emitir até 34 milhões de ações, com preço de R$ 8,82 cada.
  • Captação será 100% destinada à compra de Bitcoin para o caixa da empresa.
  • Investidores participantes receberão bônus de subscrição com exercício até 2026.
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A Méliuz comunicou ao mercado, e deu um novo passo em sua estratégia financeira ao anunciar uma captação de recursos voltada exclusivamente para a compra de Bitcoin. A empresa pretende reforçar o uso do BTC como pilar central de sua política de tesouraria, marcando uma mudança significativa no posicionamento corporativo.

De acordo com o comunicado, a companhia lançará uma oferta pública primária voltada a investidores profissionais. Inicialmente, a Méliuz oferecerá 17.006.803 ações, com valor indicativo de R$ 150 milhões, ao preço de R$ 8,82 por papel — conforme a cotação de fechamento do mercado em 29 de maio.

A Méliuz pode ampliar a operação para até 34.013.606 ações, elevando a captação total ao teto de R$ 450 milhões. A empresa usará a totalidade dos recursos líquidos para adquirir Bitcoin, reforçando sua visão de longo prazo sobre o ativo digital.

Responsável pela coordenação da oferta, o BTG Pactual atua como coordenador líder da emissão. O banco assumiu compromisso de garantia firme para a oferta inicial, o que assegura à Méliuz a captação mínima de R$ 150 milhões, mesmo em caso de demanda reduzida. Ainda assim, a empresa ressalta que a operação poderá ser cancelada se não houver procura suficiente.

Bônus para acionistas e aposta no Bitcoin

Além disso, os atuais acionistas que participarem da nova oferta receberão bônus de subscrição gratuitos, divididos em 10 séries. Esses bônus funcionarão como opções de compra futura de ações, com exercícios escalonados entre agosto de 2025 e outubro de 2026. Por outro lado, os investidores que não aderirem à oferta poderão sofrer diluição de suas participações.

A iniciativa da Méliuz segue uma estratégia semelhante à da norte-americana Strategy, que também utiliza o Bitcoin como reserva de valor. A empresa já havia iniciado sua exposição ao ativo e, com a aprovação dos investidores, agora busca consolidar essa política como prioridade financeira. Com isso, a Méliuz se torna a primeira companhia listada no Brasil a adotar formalmente o BTC como seu principal ativo de tesouraria.

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Lucas Espindola
Lucas escreve sobre análises sobre as principais criptomoedas do mercado. Formado na FMU, acumula experiência em empresas como Quinto Andar e Vitacon. Profissional experiente em redação de conteúdo, é especializado em gestão de reputação corporativa, marketing digital edição. Como especialista em Web3 e SEO, Lucas combina estratégias digitais inovadoras com a criação de conteúdo tradicional para ajudar empresas a aumentar sua visibilidade e credibilidade em várias plataformas.
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