Após um outubro morno para muitas altcoins, traders agora buscam tokens com potencial de alta à medida que o sentimento melhora. Com otimismo crescente sobre cortes de juros e maior liquidez em cripto, novembro pode marcar um mês de recuperação para o mercado mais amplo.
Entre elas, três altcoins “desconhecidas” montaram estruturas sólidas apesar do desempenho fraco em outubro. Cada uma indica início de acumulação, chance de rompimento e retorno do interesse comprador; sinais que podem sustentar ganhos até novembro de 2025.
Chainlink (LINK)
Entre as três melhores altcoins para novembro , a Chainlink (LINK) surge como uma das candidatas mais consistentes à recuperação. A rede oracular de RWA teve um outubro fraco, com queda acima de 15%, mas sua estrutura e a atividade de whales agora sugerem que pode ser um dos poucos tokens a subir em breve.
SponsoredDados on-chain indicam que as 100 maiores carteiras, as chamadas mega whales, ampliaram posições em 1,84% na última semana, levando o saldo conjunto a 634,22 milhões de LINK. Isso implica acréscimo de cerca de 11,46 milhões de LINK, avaliados em aproximadamente 205 milhões de dólares.
Carteiras de smart money e de figuras públicas também aumentaram levemente as posições.
Ray Youssef, fundador e CEO da NoOnes, endossa essa leitura.
“A acumulação por whales após a queda de outubro é um sinal clássico de posicionamento do smart money diante da expectativa de nova expansão de RWA. O rompimento estrutural acima de US$ 18,70 e uma sequência de fundos mais altos sugerem um cenário potencialmente otimista para LINK na entrada de novembro”, disse ao BeInCrypto.
Tecnicamente, a LINK negocia dentro de um triângulo simétrico, validando a formação de fundos ascendentes destacada por Youssef. O padrão indica continuidade da indecisão entre compradores e vendedores. A linha de tendência inferior tem apenas dois toques; assim, se surgir pressão vendedora forte, o cenário de invalidação pode ganhar força, rompendo a figura para baixo.
Contudo, se o ativo fechar acima de US$ 18,25 e confirmar o rompimento, o preço pode avançar para US$ 20,18 e, depois, para US$ 23,69, indicando alta de 13%–30%.
Além disso, o Índice de Força Relativa (RSI), que mede o impulso de compra e venda, anteriormente exibiu uma divergência baixista oculta (o preço formou topo mais baixo enquanto o RSI marcou topo mais alto), sinalizando possível fraqueza. Porém, a recuperação recente do RSI sugere que a divergência vem diminuindo, indício de que a acumulação por whales pode estar restabelecendo a confiança.
Se o mercado enfraquecer, US$ 17,38 e US$ 16,98 são suportes-chave. Perder essas faixas pode expor US$ 15,72, confirmando a invalidação baixista.
Litecoin (LTC)
O tema do ETF da Litecoin ganhou destaque nesta semana. O recém-lançado Canary Litecoin ETF (LTCC) superou US$ 1,1 milhão em volume orgânico em apenas duas horas após a estreia, estabelecendo ritmo recorde para um ETF lastreado em cripto.
Ainda assim, apesar da estreia institucional forte, o preço da LTC caiu 2,7% nas últimas 24 horas e quase 8,5% no último mês, sinal de que parte do otimismo já estava no preço.
Além disso, a volta das compras on-chain indica que a próxima perna desse token “oculto” pode colocá-lo entre as melhores altcoins de novembro.
SponsoredNas últimas 48 horas, dois grupos de investidores — “sharks”, com 10.000 a 100.000 LTC, e “dolphins”, com 1.000 a 10.000 LTC — aumentaram posições. Somados, acumularam quase 110.000 unidades, avaliadas em cerca de US$ 10,7 milhões ao preço atual. Esse fluxo contínuo indica confiança renovada de investidores médios e grandes, possivelmente na expectativa de um rali pós-ETF.
Pelo gráfico, a LTC negocia em um triângulo ascendente, com níveis de Fibonacci sustentando a estrutura. A primeira resistência está perto de US$ 98,65 e, um rompimento acima desse patamar, pode abrir caminho para US$ 106,97 — movimento de cerca de 10%.
Se os compradores sustentarem cotações acima desse nível, US$ 135,98 torna-se o próximo alvo relevante. Esse objetivo se alinha ao impulso ligado ao ETF e ao sentimento mais amplo à medida que novembro se aproxima.
Entretanto, o cenário não está isento de risco. Um fechamento diário abaixo de US$ 94,86 enfraqueceria a tese de alta. E a perda de US$ 93,51 poderia expor suportes mais baixos em US$ 89,35 ou até US$ 79,27.
Sponsored SponsoredUniswap (UNI)
A Uniswap (UNI) também pode ser uma das poucas altcoins com melhores potenciais em novembro. Apesar de ter caído mais de 17% em outubro, o token nativo da plataforma DeFi (UNI) mostra sinais iniciais de recuperação e encerrou a semana passada no positivo.
Além disso, no período de 30 dias, dois grupos grandes de investidores aumentaram a exposição. Carteiras de baleias, com 100 mil a 1 milhão de UNI, ampliaram as posições em 7,96%, para 8,05 milhões do token. Já as mega baleias, que representam os 100 maiores endereços, acrescentaram 0,25%, elevando o total para 813,02 milhões do ativo.
Juntos, esses grupos acumularam cerca de 2,62 milhões de UNI, avaliados em aproximadamente US$ 16,6 milhões ao preço atual. Essa retomada constante em um mês de queda indica confiança crescente de que a estrutura de preço da Uniswap pode virar para alta em breve.
No campo técnico, o gráfico de 12 horas de UNI aponta para um ombro-cabeça-ombro invertido em formação, padrão que costuma sinalizar transição de impulso baixista para altista. A linha de pescoço está próxima de US$ 6,90, e um fechamento de candle acima desse nível pode confirmar o rompimento, abrindo caminho para US$ 8,17 — uma alta projetada de quase 29% a partir dos níveis atuais.
Antes de chegar a essa região, resistências menores em US$ 7,08 e US$ 7,30 podem testar a força dos compradores. Porém, a tese de alta enfraqueceria se o UNI recuar abaixo de US$ 6,25. E um movimento claro abaixo de US$ 5,83, base da formação, invalidaria o padrão.