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MEC autoriza curso sobre blockchain no Brasil

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Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • O MEC autorizou a FMU a oferecer um curso tecnológico à distância focado em blockchain.
  • O curso terá 200 vagas e duração de cinco semestres.
  • Autorização surge em um momento de expansão do mercado cripto no Brasil.
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O Ministério da Educação e Cultura (MEC) vai permitir que as Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) ofereçam um curso tecnológico à distância focado em blockchain.

Com isso, o MEC reconhece a existência de uma demanda por conhecimento específico nessa área. Também é possível ver isso ao se observar o crescimento da adoção de criptomoedas do país.

MEC autoriza curso de criptomoedas e blockchain

Conforme a FMU, sediada em São Paulo, um dos objetivos do curso é “formar profissionais aptos a trabalhar com programação, matemática, criptografia, análise de risco, construção de blockchain e criptomoedas e ainda inteligência artificial, mineração de dados e Data Science”.

Ele também abrange conhecimentos relacionados às áreas de “Criptomoedas, Segurança Cibernética, Protocolos, Gerenciamento de dados e desenvolvimento de aplicações e cenários reais do Blockchain”.

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A aprovação do curso ocorreu na portaria nº 372 do MEC, publicada na quarta-feira (7). O texto autorizou outros 32 cursos, mas nenhum deles é específico sobre blockchain.

O curso vai oferecer 200 vagas e terá cinco semestres de duração. As disciplinas incluem, por exemplo, princípios de criptomoedas e mineração, algoritmos de consenso, programação de smart contracts e Blockchain as a service.

Adoção de criptomoedas cresce no Brasil

A aprovação do curso embasa o crescimento do mercado de criptomoedas em geral no Brasil. Dados da empresa de análise Triple A, por exemplo, reforçam o país como o maior em adoção na América Latina.

Ela aponta que, entre 2022 e 2023, a adoção do país cresceu de 7,8% para 17,4%. Isso equivale a um acréscimo de cerca de 38 milhões de pessoas no setor.

Além disso, também é possível perceber um aumento no entusiasmo do mercado tradicional. O investimento de empresas de finanças tradicionais (TradFi) no setor é cada vez maior, o que pode-se perceber, por exemplo, com o lançamento de um ETF de Solana à vista pela QR Asset.

Por fim, o próprio governo do Brasil estuda o tema com seriedade. O Banco Central já começou o desenvolvimento de sua própria moeda digital do banco central (CDBC), o DREX. A tecnologia chamou a atenção de diversas empresas interessadas em participar dos testes da criptomoeda.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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