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Maioria dos fundos de criptomoedas vão falir, diz Mike Novogratz

2 mins
Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Para o CEO da Galaxy Digital, dois terços dos fundos de hedge de criptomoedas não irão sobreviver a um longo mercado de baixa.  
  • Relatório da PwC mostra que maioria dos gestores de fundos tradicionais continua querendo investir em criptomoedas.
  • Mike Novogratz também comentou sobre seus investimentos na LUNA, feitos antes do token colapsar.
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Para o CEO da Galaxy Digital, dois terços dos fundos de hedge de criptomoedas não irão sobreviver a um longo mercado de baixa.  

O famoso entusiasta cripto e líder de uma das maiores gestoras de investimentos em ativos digitais foi um dos destaques da Piper Sandler Global Exchanges & Brokerage Conference, realizada em Nova York.

Durante o evento, Novogratz deu a sua visão sobre o atual momento do mercado de criptomoedas. Assim como outros importantes nomes desta indústria, o bilionário acredita que as fortes quedas das últimas semanas se devem a dois eventos: o colapso da rede Terra e a remoção de estímulos econômicos realizados pelo FED, que aumentou a taxa de juros dos Estados Unidos.

Para ele, a tendência de baixa do mercado deve continuar, o que pode resultar na falência de mais da metade dos fundos de hedge que possuem como maior foco produtos financeiros relacionados a ativos cripto.

“O volume vai cair, os fundos de hedge terão que se reestruturar. Existem literalmente 1.900 fundos de hedge de criptomoedas. Meu palpite é que dois terços vão falir.”

Atuação dos fundos de investimentos

Apesar de 2022 não estar sendo muito favorável para o mercado cripto, ao contrário dos anos anteriores onde as principais criptomoedas tiveram grandes saltos de preço, o ano tem sido marcado pela busca e entrada cada vez maior de investidores institucionais neste segmento.

O mais recente relatório da PWC, que contou com a participação de diversos gestores de fundos hedge tradicionais, mostra que mais de 30% dessas organizações já possuem investimentos em Bitcoin (BTC) e em outras criptomoedas. Mesmo com a metade desses fundos alocando menos de 1% de seus recursos, a pesquisa indica que quase 70% pretende realizar novos investimentos até o final deste ano.

O relatório ainda destaca que a grande maioria dos gestores que ainda não alocou recursos em ativos cripto está considerando ou em estágio avançado de planejamento para realizar investimentos nesta indústria.

Isso mostra que nem a tendência atual de queda das criptomoedas, o medo de uma recessão econômica global ou então as incertezas regulatórias referente à está indústria estão afastando os investidores tradicionais do mercado cripto.

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Mike Novogratz e seu envolvimento com a Terra

Durante sua participação no evento, Mike Novogratz comentou sobre seu envolvimento com a rede Terra (LUNA). Além de investir e ser um entusiasta do projeto, o gestor fez uma tatuagem referente ao token LUNA no início deste ano.

O bilionário parece não estar abalado sobre o crash que o token sofreu no mês passado. Ele disse que a Galaxy Digital, que investia no ativo desde setembro de 2020, conseguiu bons lucros ao longo desse tempo, e teve um bom gerenciamento de risco para não ser amplamente prejudicada durante a queda da criptomoeda.

Otimista, Novogratz comenta que o evento deve ser visto como uma oportunidade de aprendizado para os usuários do mundo cripto. Anteriormente, ele havia dito que sua tatuagem atuaria como “um lembrete constante de que investimentos de capital de risco exigem humildade”.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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