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Bitcoin cai 19% após tarifas de Trump e IA de Elon Musk revela 6 lições para traders

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Escrito e editado por
Lucas Espindola

17 outubro 2025 18:09 BRT
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  • O Bitcoin caiu de US$ 126 mil para US$ 103 mil em pouco mais de uma semana, catalisado pela queda de 10 de outubro.
  • Fluxos negativos de ETF e correlação macroeconômica intensificaram pressão de venda no mercado.
  • IA de Elon Musk compartilha lições: limite alavancagem, use proteções e siga dados técnicos e fluxos institucionais.
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Em 6 de outubro de 2025, o Bitcoin atingiu máximas históricas próximas a US$ 126.251, marcando um ponto de euforia nos mercados de cripto. Mas tudo mudou rapidamente. Em 10 de outubro, após o anúncio de Donald Trump de tarifas de 100% sobre importações chinesas, os mercados entraram em pânico, desencadeando uma onda massiva de vendas e liquidações forçadas.

Em apenas 24 horas, cerca de US$ 19 bilhões em posições alavancadas foram liquidadas, com mais de 1,6 milhão de traders liquidados, de acordo com dados de mercado combinados.

Uma semana difícil para o Bitcoin

Durante o período crítico da correção da semana passada, usuários relataram ordens congeladas, falhas em paradas automáticas e execuções abruptas em plataformas como Binance e outras. Nesse sentido, alguns descreveram o evento como “manipulação flagrante”, especialmente quando tokens individuais despencaram até 80%.

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Este evento destacou não apenas a fragilidade operacional do ecossistema cripto diante de choques macroeconômicos, mas também o papel que ETFs de Bitcoin à vista, fluxos institucionais e correlação com mercados de risco globais desempenham no preço do BTC.

Montanhas-russas como esta fornecem lições valiosas para traders: desde a necessidade de uma gestão rigorosa de alavancagem até a avaliação diária dos fluxos de ETF como parte da lista de verificação de risco antes de negociar.

Mais recentemente, hoje o Bitcoin despencou para aproximadamente US$ 103.856, acumulando uma queda de quase 10% na última semana, antes de recuperar algum valor e estabilizar na faixa de US$ 106.769 no momento da publicação, de acordo com dados do BeInCrypto.

Desempenho do preço do Bitcoin - 1 mês. Fonte: BeInCrypto
Desempenho do preço do Bitcoin – 1 mês. Fonte: BeInCrypto

Lições-chave para traders após o crash do Bitcoin, segundo a IA de Elon Musk

A seguir, a IA de Elon Musk compartilha as lições mais críticas que qualquer trader deve tirar deste crash.

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Importante!

As previsões de Grok não devem ser tomadas como certeza absoluta. Toda estratégia de investimento deve ser complementada com pesquisa pessoal e gestão de risco responsável.

1. Alavancagem: uma arma de dois gumes

Negociar com alavancagem pode multiplicar lucros, mas também perdas acentuadas. Durante o crash, a maioria das perdas veio de posições longas excessivamente alavancadas.

  • Verifique o interesse aberto em futuros perpétuos: um pico combinado com taxas de financiamento negativas é um sinal de alerta.
  • Limite o risco por negociação a uma porcentagem moderada do capital (por exemplo, 0,5% ou 1%).
  • Use paradas graduais ou alertas manuais em vez de paradas automáticas, para evitar ser varrido por movimentos extremos e volatilidade abrupta.

2. Fluxos institucionais já importam

A narrativa tradicional de que os criptoativos operam isolados dos mercados tradicionais está começando a perder validade. Saídas massivas em ETFs de Bitcoin nos dias após o crash intensificaram a pressão de baixa do mercado.

Isso mostrou que o capital institucional pode agir como um “vendedor quando o risco domina.” Para o investidor de varejo, observar os fluxos de ETF é tão importante quanto observar os volumes de futuros.

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3. Correlação com risco macro

Durante o crash, o Bitcoin deixou de se comportar como um porto seguro e seguiu o risco global. A pressão de venda simultânea em ações, bancos regionais e mercados emergentes mostrou que, em tempos de estresse, ativos correlacionados se movem juntos.

Se os índices globais perderem suporte ou a volatilidade das ações aumentar, é prudente reduzir a exposição líquida. Não confie que o Bitcoin sempre se comportará de forma independente.

4. Técnica lenta e risco de liquidez

Níveis técnicos “lentos”, como a média móvel de 200 dias, atuaram como gatilhos para novas vendas sistemáticas. Cruzar abaixo dessa média geralmente ativa o impulso algorítmico, transformando recuperações em armadilhas.

  • Em mercados de baixa, priorize entradas escalonadas e realize lucros antecipadamente.
  • Use ordens limitadas e diversifique locais para reduzir o deslizamento.
  • Mantenha liquidez (stablecoins) para reagir rapidamente a oportunidades.
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5. Hedging proativo e calendário de riscos

Durante a queda, a demanda por opções de venda disparou: muitos investidores buscaram proteção no último momento. A lição: compre cobertura quando a volatilidade implícita ainda estiver contida.

Além disso, construa um calendário de eventos macroeconômicos, regulatórios e de vencimentos de opções. Antes desses marcos, reduza a alavancagem e ajuste os stops.

6. Disciplina, análise e humildade

Finalmente, não espere acertar sempre. Duas regras simples:

  1. O risco por operação não deve exceder 0,5–1% do capital.
  2. À medida que a volatilidade aumenta, reduza automaticamente a exposição líquida.
    Documente cada operação: O que funcionou? O que falhou? Transforme esses aprendizados em ajustes táticos constantes.

E lembre-se: mesmo após aquela queda acentuada, o Bitcoin pairou em torno dos níveis mais baixos da faixa (US$ 104 mil–US$ 107 mil). Não tente adivinhar fundos: deixe o mercado confirmar com estrutura (altas/baixas ascendentes) antes de fazer grandes apostas.