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Conheça os 25 países mais degenerados de 2024

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • EUA, Reino Unido e Filipinas lideram em negociações arriscadas de cripto.
  • Eles dominam o trading de cripto de pequena capitalização de mercado.
  • Os dados refletem o alto interesse especulativo global.
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Os Estados Unidos, o Reino Unido e as Filipinas estão no topo o ranking dos países degenerados, o Brasil está em 11°. Isso significa que os cidadãos desses países se envolvem em trading cripto de alto risco.

Dados recentes do CoinGecko de abril de 2023 a março de 2024 destacam seu envolvimento significativo no mercado cripto ou de memecoins de menor capitalização de mercado.

Quais são os 25 países mais degenerados?

No topo da lista, os Estados Unidos são responsáveis por 16,8% do tráfego global em rastreadores de exchange descentralizada (DEX) como GeckoTerminal, DEX Screener e DEXTools. Essas plataformas são essenciais para analisar moedas de capitalização de mercados pequenos, que normalmente não estão disponíveis nas principais exchanges centralizadas.

Seguindo de perto, o Reino Unido captura uma participação de 6,16%, com um foco especial em memecoins. Além disso, as Filipinas detêm uma participação de 5,07%, solidificando sua posição entre os três primeiros.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

O termo “degen” – abreviação de “degenerado” – é usado na comunidade cripto para descrever indivíduos envolvidos em trading especulativo. Esse grupo demonstra disposição para realizar investimentos de alto risco. De fato, os dados mostram que os 25 principais países cripto degen concentram 77,8% do interesse de especulação on-chain.

Os 25 países mais degenerados
Os 25 países mais degenerados. Fonte: CoinGecko

Notadamente, no Sudeste Asiático, as Filipinas são acompanhadas pela Indonésia, que detém uma participação de 3,96%. O Vietnã vem em seguida com 2,94%, a Tailândia com 1,2% e a Malásia com 0,94%, todos demonstrando grande interesse nesses ativos especulativos.

Além disso, a Nigéria se destaca como a única nação africana entre os 25 principais, com uma participação de 3,85%.

“Os 10 principais países degenerados, mas o governo não nos deixa nem fazer cripto em paz. Há um enorme mercado cripto na Nigéria, mas acredito que muitas pessoas simplesmente se esquivam ou entram nele um pouco por causa de todo o FUD governamental“, disse o usuário do X, Fructose da Web3.

Maioria dos países da lista integra o G20

Na Europa, a França lidera a UE com uma participação de 4,4% do interesse global no trading on-chain. A Holanda e a Polônia também são proeminentes, com participações de 3,02% e 2,41%, respectivamente. Ao todo, seis estados membros da UE estão entre os 25 principais países degen em todo o mundo.

A análise mostra que 18 dos 25 países com mais criptomoedas degen são membros do G20, destacando a importância econômica desses países no trading especulativo de criptomoedas.

Entre os países da Amércia Latina o Brasil lidera com uma participação de 2,74%, ocupando o 11° posto do ranking. Além disso, o México está logo atrás com 2,61% no 12° lugar. No entanto, a Argentina fecha a participação dos países da América Latina bem atrás no ranking, no 21° lugar com 1,10%.

O fascínio das criptomoedas de pequena capitalização de mercado decorre do potencial de altos retornos. No entanto, esses investimentos estão repletos de riscos, incluindo a ameaça de rug pulls. Assim, em tais esquemas, os desenvolvedores podem abandonar abruptamente um projeto, reduzindo potencialmente o valor da moeda a zero.

Por fim, como o interesse global em criptomoedas continua crescendo e se diversificando, esses insights são vitais para entender os padrões de trading especulativo em diferentes regiões.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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