A blockchain na telemedicina pode ser ideal para garantir segurança e confiabilidade na autenticação de documentos médicos em consultas online.
A sanção, na quarta-feira (15), da Lei 13.989 que autoriza o exercício de telemedicina no Brasil enquanto durar a pandemia de Covid-19, pode ajudar a alavancar o setor de certificação digital com blockchain no Brasil. A medida complementa a resolução do Conselho Federal de Medicina, que previa o atendimento em alguns casos, mas vedava o teleatendimento completo de maneira online. A tecnologia é vista como alternativa mais segura para registrar documentos como prescrições, atestados, laudos e encaminhamentos médicos.
Executivos do setor de blockchain como Edilson Osorio Junior, CEO da OriginalMy, consideram que a prática da medicina à distância tem tudo para ir além do período de pandemia. “Eu acho que é um caminho sem volta. O Brasil precisa da telemedicina. Nós não temos muitos médicos, e até mesmo países com desenvolvimento tecnológico inferior estão na frente [nesse mercado]”, avalia Osorio.
O texto destaca que o profissional deve alertar o paciente sobre a impossibilidade de realizar exames físicos. No entanto, a confiabilidade dos documentos emitidos pelo médico também é visto como limitante.
Clínicas e profissionais liberais precisam autenticar documentos em meio digital. No entanto, é preciso aderir a um certificado tradicional específico que, em alguns casos, pode apresentar riscos para a privacidade.
Para Henio Xavier, médico e CEO da Hybrideum, outra empresa brasileira especializada em registro de documentos em blockchain, o problema está na ponta do paciente. “Qualquer um pode falsificar [o carimbo de um médico]. O certificado digital comum também. Isso é impossível na blockchain.
Blockchain na Telemedicina

Blockchain e Privacidade

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021...
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