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Justiça dos EUA derruba gangue de lavagem cripto ligada a cartel

2 mins
Atualizado por Lucas Espindola

EM RESUMO

  • Júri da Flórida acusa nove indivíduos de lavar dinheiro de cartel de drogas por meio de cripto, de 2020 a 2023.
  • O grupo converteu dinheiro de vendas de drogas nos EUA em criptomoeda, transferindo-o para carteiras ligadas a cartéis no México e na Colômbia.
  • O caso destaca lacunas na conformidade com a prevenção à lavagem de dinheiro (AML) e o uso indevido de cripto para atividades criminosas transfronteiriças.
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Um grande júri federal na Flórida indiciou nove indivíduos acusados de lavar dinheiro de drogas por meio de criptomoedas para cartéis mexicanos e colombianos.

De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, os réus supostamente operavam uma “rede de lavagem de criptomoedas do mercado negro e transmissores de dinheiro não licenciados” para facilitar o esquema.

Esquema de lavagem de dinheiro de drogas com cripto

A operação envolveu a coleta de dinheiro das vendas de drogas em cidades dos EUA, a conversão em criptomoedas e transferência para carteiras digitais. Após isso, as criptos eram então convertidas de volta em dinheiro e entregue aos líderes dos cartéis no México e na Colômbia. O esquema funcionou entre 2020 e 2023.

De acordo com os documentos judiciais, Nilson Vasquez Duarte, também conhecido como “Sobri”, e seus comparsas gerenciavam as transferências para cambistas do mercado negro. Esses cambistas incluíam Hernan Horacio Richard Samper, Maria Eugenia Landeros Rosas, também conhecida como “Yeni”, Raimundo Carlos Rodriguez Huter, Mayccol Hejeile Morales e Hernan Julian Calvo Bueno.

Além disso, Sergio Alvarez, Juan Muentes, Jesus Martinez, Morales e Calvo Bueno atuavam como mensageiros, transportando dinheiro entre cidades nos Estados Unidos.

Todos os nove réus enfrentam acusações de conspiração para cometer lavagem de cripto e operar um negócio de transmissão de dinheiro não licenciado. Os promotores também acusaram Duarte, Landeros, Huter, Rincon, Morales, Calvo Bueno e Alvarez de crimes de lavagem de dinheiro separados.

Este caso faz parte de uma investigação das Forças-Tarefa de Repressão ao Crime Organizado e ao Tráfico de Drogas (OCDETF). A OCDETF visa e desmantela os traficantes de drogas, lavadores de dinheiro, gangues e organizações criminosas transnacionais mais significativos.

Este caso destaca como o crime organizado se adapta para explorar a tecnologia em atividades ilegais. Continuamos focados em desmantelar essas redes e responsabilizar os criminosos, disse o procurador dos EUA Markenzy Lapointe.

Na verdade, as criptomoedas se tornaram uma ferramenta para atividades financeiras ilícitas, incluindo lavagem de dinheiro. A OCDETF está ativamente enfrentando esses desafios ao mirar em redes que usam cripto para ocultar e transferir os lucros do tráfico de drogas através das fronteiras, como demonstrado neste caso.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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