Empresas que compõem um grupo acusado de operar um esquema com criptomoedas teve quase meio milhão de reais bloqueados pela Justiça do Distrito Federal.
O chamado Grupo SAF é apontado como um suposto golpe de pirâmide financeira que atraía vítimas com a promessa de altos retornos sobre o investimento. Os valores, porém, começaram a não ser mais pagos. Logo depois, clientes já não podiam sacar o dinheiro depositado.
O caso ficou conhecido quando o criador do esquema forjou o próprio sequestro. Segundo a polícia, Alexsandro Rodrigues Nunes inventou a história para criar uma desculpa por ter sumido com o dinheiro dos clientes.
Além disso, a empresa teria usado a pandemia para justificar o atraso nos pagamentos. Em junho, a Justiça do DF já havia determinado o bloqueio de R$ 75 mil. Agora, o Tribunal decide pelo bloqueio de R$ 421 mil.
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Golpe com criptomoedas agiria por meio de holding
Tudo indica que há pelo menos quatro empresas operando em conjunto no suposto esquema. Os processos citam “SAF – Serviços de Assistência Familiar Ltda”, “SAF Corporate Participação em Sociedades Ltda”, “Alpha Consultoria E Treinamentos Em Desenvolvimento Profissional Ltda” e “Suit Pagamentos S.A”. Os sócios estariam em Sergipe e no Rio Grande do Sul. No entanto, segundo um dos advogados que atuam no caso, as vítimas estariam espalhadas por todo o Brasil. Ao Jornal de Brasília, ele contou que:“holding empresarial e, desta forma, a empresa atraiu investidores com a promessa de rendimentos diários acima do que é oferecido normalmente pelo mercado financeiro, conquistando centenas de pessoas que desejam empreender no mercado financeiro, em diversos Estados da Federação”.Esquemas financeiros, vale lembrar, em geral se aproveitam da demora no andamento processual para se livrar de bens. A decisão, portanto, pode impedir que as empresas dilapidem o patrimônio e impeçam ressarcimentos.
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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