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Justiça Bloqueia R$ 45 Mil em Bens Apreendidos de Empresa de Trading de Bitcoin

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Quantia será descontada em bens e valores apreendidos durante a Operação Maddoff.
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Uma empresa que operava trading de Bitcoin e outras criptomoedas terá R$ 45 mil bloqueados pela justiça. A decisão foi apresentada após uma investidora reclamar três depósitos feitos em nome da plataforma. O valor será bloqueado especificamente de bens que foram recolhidos pela justiça na Operação Maddoff. O trading de Bitcoin é uma operação comum no mercado de criptomoedas. Em alguns casos, a compra e venda pode resultar em lucros, porém, perdas também acontecem. A investidora que move o processo contra a plataforma Trader Group explica que o valor de R$ 45 mil seria investido em criptomoedas pelo negócio.

Empresa de trading de Bitcoin foi encerrada com Operação Maddoff

Segundo narra a cliente do Trader Group, foram três depósitos de R$ 15 mil em nome da ré na ação judicial. O dinheiro seria investido supostamente em criptomoedas como o Bitcoin. Depois que o valor foi depositado em contas indicadas por líderes da organização, a usuária e a empresa assinaram um contrato no dia 10 de dezembro de 2018. Mas a investidora foi surpreendida com a Operação Maddoff. De acordo com informações do processo, a operação policial fez com que as atividades da plataforma fossem paralisadas. Desde então, a usuária não recebeu nenhum depósito relacionado aos investimentos na plataforma. Como resultado, a importância de R$ 45 mil da proponente do processo ficou “preso” depois que a polícia passou a investigar os negócios do Trader Group. A Operação Maddoff foi deflagrada em maio de 2019, cinco meses após a usuária entrar no negócio que oferecia trading de Bitcoin. A Operação Maddoff foi utilizada pela investidora como motivo para apresentar o pedido de “rescisão do contrato” com o Trader Group. Desse modo, a mulher espera que R$ 45 mil sejam devolvidos de forma judicial.

4.000 (BTC) em posse do Trader Group

A ação cita que o montante deve ser descontado dos bens que foram apreendidos pela Polícia Federal. A investigação inicial apontava que supostamente existiam 4.000 Bitcoin (BTC) em posse do Trader Group.  A polícia encontrou até encontrou uma chave pública que revela a quantia milionária em criptomoedas. Contudo, ainda não foi provado que as 4.000 unidades de Bitcoin (BTC) sejam de fato do Trader Group. Por outro lado, outros bens foram apreendidos durante a Operação Maddoff. A Polícia Federal declarou que foram encontrados, além da chave pública, quase 3 unidades de Bitcoin (BTC). Carros de luxo completam a lista de bens que foram confiscados na operação. No total, os carros que pertenciam a nomes ligados ao Trader Group equivalem a quase R$ 100 mil. Segundo o processo, a usuária também pediu o bloqueio de bens em nome do Trader Group. Nesse caso em especial, a justiça indeferiu o pedido. A decisão mostra que não seria necessário “novos bloqueios”, pois a Polícia Federal fez o mesmo para a Operação Maddoff. Ou seja, anteriormente uma consulta de valores em nome do negócio resultou na apreensão de bens e valores, que serão utilizados pela justiça para ressarcir vítimas do negócio de trading de Bitcoin. Conhece algum investidor que está com problemas para receber do Trader Group, que operava com trading de Bitcoin? Comente esta notícia e compartilhe com os amigos no Twitter!
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Paulo José
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
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