O ativista Julian Assange vai lançar sua própria coleção de NFTs em parceria com o artista Pak, um dos grandes nomes das artes digitais e criador do famoso projeto “Merge”.
A coleção de tokens não fungíveis (NFTs) de Julian Assange foi batizada de “Censored” e será lançada na próxima segunda feira (7). Segundo Pak, os tokens terão uma imagem dinâmica, que muda ao longo do tempo baseada nos dados do contrato inteligente.
A iniciativa também apoiará a plataforma Wau Holland, que já arrecadou milhares de dólares em doações para o WikiLeaks. A plataforma também já aceita doaçoes em riptomoedas como Bitcoin, Bitcoin Cash, Litecoin, ZCash, Monero e Ethereum.
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O anúncio da coleção aconteceu no Twitter de forma misteriosa no dia 6 de janeiro, com um tuíte feito pela conta do WikiLeaks . A publicação com um fundo preto e escrito apenas “mil” foi compartilhada por Pak no final do mês, confirmando a parceria com Assange com as seguintes palavras:
“Censored é uma colaboração com Julian Assange.
É sobre você.
Consiste em duas partes, uma dinâmica 1/1 e uma dinâmica aberta, para todos vocês participarem. Estará aqui no dia 7 de fevereiro”.
Além do que foi tuitado, ninguém mais divulgou outras informações sobre os NFTs mantendo o ar de mistério em torno da “Censored”. Se der certo e a coleção for um sucesso, essa pode ser uma nova maneira de levantar recursos financeiros para qualquer causa com o uso inovador do blockchain, garantindo maior transparência e confiabilidade no processo.
Assange censurado
O nome da coleção Censored faz jus à história de Assange, que viveu entre 2012 e 2019 como refugiado na embaixada do Equador em Londres por publicar, em 2010, vários documentos altamente secretos, confidenciais e altamente sigilosos do governo dos Estados Unidos.
O australiano está sob custódia da polícia da cidade desde 2019, após ser preso acusado de violar as condições estabelecidas na sua fiança em 2010 e pode ser deportado para o território americano Ele é acusado de hack e outros 17 crimes, incluindo conspiração e espionagem, o suficiente para fazê-lo passar o resto dos seus dias em uma penitenciária.
Na semana anterior, um tribunal de Londres permitiu uma nova apelação de Assange para não ser levado a julgamento nos Estados Unidos. Ele ainda enfrenta uma acusação de estupro na Suécia.
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