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JP Morgan proíbe funcionários de usarem ChatGPT. Saiba o motivo

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Atualizado por Chris Goldenbaum

EM RESUMO

  • JP Morgan proibiu o uso do ChatGPT por seus funcionários.
  • Resolução vai ao encontro da política de uso de software de terceiros do banco.
  • Ferramentas de Inteligência Artificial fazem com que big techs se movimentem.
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O JP Morgan restringiu o uso do ChatGPT por sua equipe. Com isso, os funcionários do banco não podem mais usar o software de IA para realizarem trabalhos.

De acordo com a Bloomberg, a proibição do JP Morgan ocorre porque os funcionários precisam obedecer a uma regra rígida de uso de softwares de terceiros. Ou seja, não houve um incidente que levou ao banimento.

A regra de limitação de software foi criada para evitar que os funcionários compartilhassem informações financeiras sensíveis. No caso do ChatGPT, isso poderia levar a processos judiciais.

Um dos usos do chatbot, nesse caso, é ajudar a organizar documentos, incluindo relatórios de lucro. Embora a acuidade do texto gerado pelo ChatGPT ainda seja incerta, há o perigo de alguém invadir a conta do funcionário no serviço de IA e roubar estas informações de seu log.

ChatGPT movimenta big techs

O lançamento do ChatGPT ocorreu em dezembro de 2022 e alcançou mais de 1 milhão de usuários em poucos dias. O uso da tecnologia dividiu a sociedade, uma vez que ainda não se sabe quais serão seus impactos.

Alguns usos do chatbot incluem, por exemplo, responder com sucesso a questões de exames profissionais nos Estados Unidos. Isso fez com que várias entidades de ensino ficassem preocupadas com o uso da ferramenta por alunos.

Por outro lado, o fato de o chatbot simplificar tarefas não significa que ele seja bom nelas. A Immunefi, por exemplo, proibiu a submissão de relatórios de bugs escritos com a ferramenta. Na época, a empresa afirmou que tais textos não eram confiáveis.

Por mais que ainda esteja longe de ser uma ferramenta perfeita, especialistas são unânimes em dizer que o ChatGPT e ferramentas de IA vieram para ficar. Eles, inclusive, acreditam que estamos diante da próxima revolução da sociedade.

Esta crença é compartilhada pela Microsoft, que já firmou uma parceria com a OpenAI – criadora do ChatGPT. O objetivo é integrar recursos de IA em seus serviços de busca a curto prazo.

Outro fator que indica que a corrida por Inteligência Artificial é séria é a resposta do Google à Microsoft. A gigante de buscas corre contra o tempo para transformar sua própria ferramenta, o Google Bard, em um produto que possa ser integrado aos seus serviços já em execução.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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