O JP Morgan restringiu o uso do ChatGPT por sua equipe. Com isso, os funcionários do banco não podem mais usar o software de IA para realizarem trabalhos.
De acordo com a Bloomberg, a proibição do JP Morgan ocorre porque os funcionários precisam obedecer a uma regra rígida de uso de softwares de terceiros. Ou seja, não houve um incidente que levou ao banimento.
A regra de limitação de software foi criada para evitar que os funcionários compartilhassem informações financeiras sensíveis. No caso do ChatGPT, isso poderia levar a processos judiciais.
Um dos usos do chatbot, nesse caso, é ajudar a organizar documentos, incluindo relatórios de lucro. Embora a acuidade do texto gerado pelo ChatGPT ainda seja incerta, há o perigo de alguém invadir a conta do funcionário no serviço de IA e roubar estas informações de seu log.
ChatGPT movimenta big techs
O lançamento do ChatGPT ocorreu em dezembro de 2022 e alcançou mais de 1 milhão de usuários em poucos dias. O uso da tecnologia dividiu a sociedade, uma vez que ainda não se sabe quais serão seus impactos.
Alguns usos do chatbot incluem, por exemplo, responder com sucesso a questões de exames profissionais nos Estados Unidos. Isso fez com que várias entidades de ensino ficassem preocupadas com o uso da ferramenta por alunos.
Por outro lado, o fato de o chatbot simplificar tarefas não significa que ele seja bom nelas. A Immunefi, por exemplo, proibiu a submissão de relatórios de bugs escritos com a ferramenta. Na época, a empresa afirmou que tais textos não eram confiáveis.
Por mais que ainda esteja longe de ser uma ferramenta perfeita, especialistas são unânimes em dizer que o ChatGPT e ferramentas de IA vieram para ficar. Eles, inclusive, acreditam que estamos diante da próxima revolução da sociedade.
Esta crença é compartilhada pela Microsoft, que já firmou uma parceria com a OpenAI – criadora do ChatGPT. O objetivo é integrar recursos de IA em seus serviços de busca a curto prazo.
Outro fator que indica que a corrida por Inteligência Artificial é séria é a resposta do Google à Microsoft. A gigante de buscas corre contra o tempo para transformar sua própria ferramenta, o Google Bard, em um produto que possa ser integrado aos seus serviços já em execução.
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