James Wynn, conhecido por suas negociações de cripto de alto risco, abriu outra posição longa de US$ 100 milhões em Bitcoin.
Quase imediatamente após sua ordem atingir o mercado, o preço do Bitcoin começou a cair em direção ao seu nível de liquidação de US$ 103.640.
A rápida queda gerou novas especulações sobre a influência dos chamados “market makers obscuros”, que seriam responsáveis por monitorar e manipular grandes posições on-chain.
“James Wynn abriu outra posição longa de US$ 100M em BTC. Em segundos, os market makers obscuros derrubaram o preço em direção ao seu preço de liquidação de US$ 104.580. Por que estão tão desesperados para vê-lo perder?”, perguntou o analista de cripto Gordon no X (antigo Twitter).
James Wynn, que estava com um lucro de US$ 87 milhões no final de maio em Bitcoin, agora registra uma perda de US$ 1,4 milhão, destacando a brutal volatilidade do trading alavancado de cripto.
“No momento em que entrei na minha posição longa, fui caçado instantaneamente. Há uma agenda aqui e não sei qual é. Não pode ser apenas minha posição longa, talvez seja porque sou um peixe jogando um jogo de baleias ou talvez seja porque estou chamando atenção para a hyperliquid”, postou James Wynn no X.

No entanto, apesar das perdas recentes de James Wynn, o mercado de Bitcoin mostra sinais mistos no início de junho. Nesta segunda-feira (2), o BTC opera acima de US$ 104 mil. O aumento do interesse institucional e as expectativas em relação à política monetária dos Estados Unidos sustentam esse movimento. Especialistas enxergam a moeda como um ativo de proteção em períodos de incerteza, enquanto outros tratam o Bitcoin como uma aposta especulativa, especialmente quando as ações de tecnologia ganham força.
No entanto, há dúvidas sobre a sustentação dessa alta. Analistas técnicos identificam padrões que sugerem possível correção. Caso o suporte atual seja perdido, o BTC pode recuar para US$ 97 mil. A introdução do XChat por Elon Musk, com tecnologia baseada em cripto, não trouxe impacto positivo ao mercado. Além disso, mostra que nem toda notícia ligada a grandes nomes influencia o preço. Investidores seguem atentos ao comportamento das baleias e aos fluxos institucionais. O cenário segue volátil e exige cautela nas operações de curto prazo.
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