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Itaú libera investimento na MicroStrategy e Coinbase

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Itaú lança novo fundo que investe na MicroStrategy, Coinbase e outras empresas do setor cripto.
  • Fundo tem ações de cerca de 50 companhias.
  • Banco também anuncia instrumento para investimento seguro na Coinbase.
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O Itaú, maior banco comercial do Brasil, mergulhou ainda mais em criptomoedas e blockchain e anunciou na manhã desta quinta-feira (17) novos produtos que permitem investir em algumas das maiores empresas do setor, como MicroStrategy e Coinbase.

A principal novidade é o lançamento do fundo Itaú Index Blockchain Ações FX IE, que investe em empresas ligadas ao setor de blockchain e permite alocar recursos em ações que podem surfar o mercado de criptomoedas. O banco descreve o produto como um “fundo global que busca investir em empresas que podem se beneficiar do uso da tecnologia blockchain.”

Entre elas estão a primeira exchange cripto a estrear na Nasdaq, além da empresa chefiada por Michael Saylor. A MicroStrategy é vista como grande precursora da compra de Bitcoin como estratégia de tesouraria nos EUA, movimento apontado como principal motor da alta do BTC no final do ano passado.

O fundo já havia sido ventilado pelo banco em maio após a alta procura por cotas do ETF de criptomoedas HASH 11, da Hashdex e comercializado pelo Itaú para clientes do segmento Personnalité. Na época, mais de seis mil clientes haviam aplicado para comprar cotas do fundo de índice negociado na B3.

Mesmo com a queda do HASH11, o interesse de clientes do banco por investimentos ligados às criptomoedas parece não ter cessado.

Fundo de blockchain

exchange

O novo fundo do Itaú, conforme detalhado pelo Valor Investe, aplica em cerca de 50 ações de companhias de 26 países, a maioria nos Estados Unidos e no Japão. Além de Coinbase e MicroStrategy, estão no grupo nomes como a canadense Hive Blockchain, que atua no setor de mineração de criptomoedas; a sul-coreana Kakao, de telecomunicações, e a GMO Internet, do Japão.

O produto é voltado, segundo o Itaú, para investidores qualificados “que desejam ter exposição cambial e diversificar a carteira de investimentos em empresas relacionadas à tecnologia Blockchain. Além de ações, o fundo aloca recursos em câmbio e títulos públicos.

Coinbase

Além do fundo, interessados em investir na Coinbase terão a opção, junto ao Itaú, de adquirir participação em um Certificado de Operações Estruturadas (COE). O instrumento pretende oferecer uma maneira mais segura de lucrar com a alta do papel com a garantia de retorno do capital em caso de queda.

A opção pode ser interessante para investidores receosos com as ações da exchange após forte queda de preço na sequência do IPO. Após atingir US$ 342 no dia da listagem, em abril, a ação COIN recuou fortemente nas semanas seguintes e fechou o último pregão negociada a US$ 228, ou seja, com queda de 33%.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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