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Investiu em Bitcoin Pela Urpay e Agora Justiça Bloqueia Dinheiro

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Homem fez empréstimo até no Itaú para entrar em negócio criptomoedas suspeito.
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Milhares de brasileiros são atraídos por esquemas que envolvem investimentos duvidosos. Além da promessa de lucros absurdos, esses negócios dizem que é no Bitcoin que suas operações conseguem tanto dinheiro.
As criptomoedas são, na verdade, uma forma de atrair vítimas para plataformas que são até investigadas pela Polícia Federal. Esse é o caso de mais uma vítima da Unick. Além da companhia que teve líderes presos, ele cita a Urpay em um processo judicial. O homem quer receber por aquilo que confiou na Unick. Assim como muitos, o investidor conseguiu entrar no negócio depois de fazer um empréstimo. Sem lucro e com dívidas, e na justiça que ele espera reaver a quantia investida no esquema. O nome da Urpay aparece como uma empresa com envolvimento com a Unick Investimentos. Conforme o cliente alega na ação judicial, é na Urpay que seu dinheiro foi depositado antes de chegar até a Unick.

Fez empréstimo no Itaú para entrar no Bitcoin

A triste história do cliente da Unick mostra que ele fez de tudo para entrar no negócio. Atraído pela promessa de dobrar seu investimento em seis meses, ele conta que decidiu fazer um empréstimo no Itaú. No banco Itaú ele solicitou R$ 10 mil em forma de empréstimo, gerando inúmeras parcelas para conseguir investir na Unick. Segundo o cliente da plataforma, o risco da aplicação era “zero”.
“O autor que recebeu a proposta para realizar um ‘investimento’, consistente em dobrar o capital investido no prazo de seis meses, com rendimento diário de 1,5 a 3%.”

Urpay é “empresa parceira” da Unick

O investidor que apresentou a ação na Justiça de Francisco Morato – SP espera receber parte do dinheiro investido no esquema. Ele explica que fez quatro aplicações para a empresa ainda em 2019. Essas aplicações não aconteciam mediante depósito. É aí que entra a Urpay, “empresa parceira” da Unick, segundo o proponente da ação. Para seu investimento chegar até a plataforma ele precisava de pagar um boleto em nome da Urpay. Apontada como intermediadora do negócio, o investidor cita que quatro boletos foram pagos em nome do aplicativo de pagamentos direcionados a Unick. O primeiro deles corresponde ao valor de R$ 6.986,00 e foi realizado no dia 31 de março de 2019. Logo após o cliente do interior de São Paulo continuou a colocar mais dinheiro no esquema. Quase um mês depois, ele pagou um boleto na Urpay também em nome da Unick no valor de R$ 299,00. Outros dois boletos correspondem a R$ 101,99 cada e foram os dois últimos pacotes contratados pelo cliente da Unick. Sendo que desde o dia 24 de julho ele não paga mais nada referente a plataforma.

Dinheiro de volta

Os boletos pagos na Urpay pelo investidor foram o suficiente para comprovar o vínculo entre as empresas. Dessa forma, a justiça pede o bloqueio de dinheiro também em nome do aplicativo. Embora o investimento tenha sido feito na Unick, a Urpay recebeu o dinheiro primeiro que seria investido em Bitcoin. Ou seja, ela também é responsável neste caso. Por fim, o cliente pede o bloqueio de R$ 10.383,11 em nome dos acusados na ação. Esta quantia seria o restante do que ele tem a receber, considerando a promessa do lucro em Bitcoin, onde o dinheiro seria dobrado. Porém, a justiça decidiu por bloquear apenas R$ 4.442,89. Apontado este como o valor investido por ele. Isso é o que falta a ser pago, segundo a decisão sobre a Urpay. Claro, sem levar em consideração o possível lucro com operações envolvendo Bitcoin. Faça parte da nossa página de criptomoedas no Twitter! Assim ficará por dentro das últimas notícias sobre criptomoedas e blockchain acontecendo no Brasil e no mundo!

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