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Investimentos institucionais cripto ainda são altos no Brasil, diz relatório

2 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • O Brasil se destaca pela alta atividade institucional no mercado cripto, com um aumento de 29,2% em grandes transações em 2023.
  • A maioria das transações cripto no país envolve valores acima de US$ 1 milhão, destacando a preferência por stablecoins.
  • Na América Latina, o Brasil lidera em adoção de criptomoedas, mas perdeu para a Argentina em volume recebido entre 2023 e 2024.
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Um relatório da Chainalysis confirmou a liderança do Brasil na atividade cripto na América Latina. O país se destaca pela tendência institucional, que se traduz em transações de grandes volumes.

Além disso, o Brasil continua líder na adoção de criptomoedas na região.

Brasil chama a atenção por investimentos institucionais cripto

Conforme a Chainalysis, o valor mensal das transações de porte institucional no Brasil aumentou 29,2% entre os dois últimos trimestres de 2023. Além disso, o número cresceu 48,44% entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro de 2024.

A empresa de análise blockchain considerou apenas transações acima de US$ 1 milhão para esse cálculo.

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“Um dos fatores chave é a diversificação de portfólios, especialmente conforme o mercado amadurece. Investidores estão integrando cada vez mais ativos digitais em suas estratégias, pois os veem como alternativas de investimento valiosas que oferecem o potencial de retornos melhores. A consolidação do Bitcoin e de outras criptomoedas como opções de investimento estabelecidas foi crucial para esta mudança”, disse o head de investimentos digitais do BTG Pactual, André Portilho, à Chainalysis.

Dados históricos da empresa de análise apontam que os investimentos institucionais são responsáveis pela maior parte das transações de criptomoedas no Brasil. O número de transações de varejo, por outro lado, é muito menor.

A Chainalysis também revelou que cerca de 70% das transações entre exchanges brasileiras e globais ocorrem com stablecoins. “O nível alto da atividade de stablecoins no Brasil, assim como um interesse em geral em produtos e serviços digitais, estão atraindo atenção significativa de grandes players cripto – como a Circle”, diz o relatório.

América Latina continua em alta

Além do Brasil, a empresa forneceu insights sobre o mercado cripto da região. A América Latina é a segunda colocada no ranking de adoção de criptomoedas. Ela movimentou cerca de US$ 415 bilhões em criptomoedas, um número que representa uma alta de cerca de 42,5% em relação ao último ano.

Apesar dos bons números, o Brasil perdeu para a Argentina em valor de criptomoedas recebidas. O país vizinho registrou US$ 91,1 bilhões no período entre julho de 2023 e junho de 2024. No mesmo período, o Brasil registrou US$ 90,3 bilhões.

A Argentina também passa por um processo de expansão de seu mercado de stablecoins. A Chainalysis aponta a instabilidade econômica como um dos principais fatores, uma vez que stablecoins oferecem proteção contra a inflação e desvalorização da moeda local.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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