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49% das instituições globais usam stablecoins, aponta pequisa

2 Min.
Por Linh Bùi
Atualizado por Luís De Magalhães

Resumo

  • Uma pesquisa com 295 instituições globais mostra que 49% usam stablecoins para pagamentos, enquanto 41% estão em fase de teste ou planejamento.
  • 86% das instituições relatam infraestrutura pronta para stablecoin, com liquidação instantânea e segurança aprimorada impulsionando crescimento a longo prazo.
  • Stablecoins impulsionam pagamentos B2B transfronteiriços mais rápidos, especialmente na América Latina, onde 71% priorizam seu uso.
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De acordo com o novo relatório “State of Stablecoins 2025” da Fireblocks, stablecoins estão se tornando uma parte central das finanças globais.

A pesquisa, realizada com 295 participantes, revela que quase metade das organizações já utiliza stablecoins para pagamentos, enquanto 41% estão em fase de testes ou planejamento para implementar a tecnologia.

Adoção atual de stablecoins. Fonte: Fireblocks
Adoção atual de stablecoins. Fonte: Fireblocks

De acordo com a pesquisa, o maior benefício das stablecoins é a velocidade de liquidação instantânea. 48% dos executivos valorizam essa funcionalidade, superando em muito a economia de custos. Além disso, o estudo aponta que pagamentos B2B internacionais são o principal caso de uso, especialmente na América Latina, onde 71% das organizações priorizam o uso.

Principal benefício das stablecoins. Fonte: Fireblocks
Principal benefício das stablecoins. Fonte: Fireblocks

“As stablecoins estão emergindo como facilitadoras estratégicas de crescimento para expandir em novos mercados e atender à crescente demanda dos clientes. Bancos as utilizam para recuperar volume internacional perdido enquanto mantêm a infraestrutura existente, enquanto fintechs e gateways de pagamento buscam alcançar ganhos de receita e margem”, afirma o relatório .

A expansão de mercado é o principal motor na Ásia, enquanto a América do Norte vê a regulamentação como uma oportunidade, segundo a pesquisa. Com seu quadro regulatório MiCA, a Europa promove clareza e segurança, reduzindo preocupações com conformidade para 18%.

A infraestrutura para suportar stablecoins também está pronta, com 86% das organizações acreditando que carteiras, APIs e ferramentas de conformidade atendem às suas necessidades. Além disso, a segurança também ganhou destaque, com 36% dos executivos afirmando que a segurança aprimorada impulsionará uma adoção mais ampla.

86% das empresas relatam que sua infraestrutura está pronta para a adoção de stablecoins. Fonte: Fireblocks
86% das empresas relatam que sua infraestrutura está pronta para a adoção de stablecoins. Fonte: Fireblocks

Motivadores estratégicos como crescimento de receita e satisfação do cliente superam a economia de custos, sugerindo que as stablecoins são uma ferramenta para a modernização financeira que ajudará as organizações a competir na era digital.

Espera-se que o mercado de stablecoins ultrapasse 2 trilhões de dólares nos próximos três anos, com grandes participantes como Visa e Mastercard se juntando ao mercado.

Potencial otimista de longo prazo para a USDC

Jon Ma, fundador da Artemis, uma plataforma de dados cripto para instituições, prevê que o valor de mercado do USDC pode ultrapassar US$ 370 bilhões até 2029.

Ele argumenta que, com uma taxa de crescimento anual de 30%, a oferta global de stablecoins pode chegar a US$ 1,2 trilhão, com o USDC detendo uma participação de mercado de 28,5%.

O USDC, emitido pela Circle, é atualmente a segunda maior stablecoin com uma capitalização de mercado de aproximadamente US$ 61 bilhões. Dada a recente expansão em seu valor de mercado, as projeções de longo prazo para o USDC são bastante otimistas.

Isso está alinhado com o recente estado do mercado de stablecoins. Conforme relatado pela BeInCrypto, a oferta total de stablecoins ultrapassou US$ 250 bilhões em meados de 2025, com USDT e USDC dominando a participação de mercado. Esse crescimento reflete a demanda por pagamentos e abre oportunidades para instituições otimizarem os custos de transações internacionais, anteriormente limitados pelos sistemas bancários tradicionais.

Além disso, espera-se que a Circle Payment Network (CPN) processe 20% de US$ 570 bilhões em pagamentos B2B até 2029, gerando receita significativa e reforçando a posição do USDC.

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Luís De Magalhães
Jornalista com mais de 15 anos de experiência, Luís de Magalhães esteve à frente de coberturas de alto impacto nas áreas de finanças e política na principais TVs do Brasil, como Globo e Band. Além disso, construiu sólida trajetória em gestão de reputação corporativa e construção de marca para empresas da nova economia no Brasil, Argentina, México, Chile e Colômbia.
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