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Indústria de games não acredita em metaverso, diz pesquisa

2 mins
Por Eduardo Venegas
Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Indústria de games não acredita no metaverso.
  • Blockchain não é interessante para os desenvolvedores.
  • É improvável que o conceito de metaverso seja implementado da maneira que se pretende vender.
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Os desenvolvedores de games estão céticos em relação às promessas sobre blockchain e perspectivas do metaverso.

Em sua maioria, os criadores afirmam que “não se enganam” com “contos de fadas” e promessas de avanços tecnológicos relacionados ao metaverso.

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Isso foi escrito pelo The Washington Post com referência à votação da Game Developer Conference, que contou com a participação de mais de 2.300 desenvolvedores.

Dos entrevistados, cerca de 39% são desenvolvedores independentes e outros 23% trabalham em grandes estúdios. O resto se recusou a esclarecer sua opinião.

Cerca de 45% dos entrevistados acreditam que “o conceito de metaverso nunca será realizado” da maneira como tentam vendê-lo. De acordo com 14% dos entrevistados, o candidato mais provável para implementar o metaverso de uma forma ou de outra é o Fortnite, da Epic Games.

Apenas 7% acreditam no sucesso dos produtos da Meta e 5% deles acreditam nas perspectivas do Roblox.

Como disse um desenvolvedor, as promessas atuais do metaverso não têm sentido porque as pessoas não têm ideia do que ele seja. Por exemplo, os entrevistados citaram o hype em torno da tecnologia de games na nuvem, que nunca foi capaz de se provar.

Blockchain também gera ceticismo

Os desenvolvedores de jogos são muito mais céticos em relação ao blockchain. Dos pesquisados, apenas 2% disseram já usar essa tecnologia em games, enquanto 75% não estavam interessados ​​em a integrar em seus produtos.

A indústria de games já havia apontado a futilidade das opções implementadas para metaverso. Por exemplo, o CEO do Xbox, Phil Spencer, afirmou que as implementações atuais da tecnologia são mais como “um videogame barato”.

Em sua opinião, os games de computador são muito mais imersos na realidade virtual do que os serviços do metaverso.

O CEO do desenvolvedor do metaverso Improbable, Herman Narula, concordou com Spencer, em partes. Ele reconheceu que o metaverso é muito mais atraente para ligas esportivas e marcas de moda do que para desenvolvedores de games.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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