Os desenvolvedores de games estão céticos em relação às promessas sobre blockchain e perspectivas do metaverso.
Em sua maioria, os criadores afirmam que “não se enganam” com “contos de fadas” e promessas de avanços tecnológicos relacionados ao metaverso.
- Não entendeu algum termo do universo Web3? Confira no nosso Glossário!
- Quer se manter atualizado em tudo o que é relevante no mundo cripto? O BeInCrypto tem uma comunidade no Telegram em que você pode ler em primeira mão as notícias relevantes e conversar com outros entusiastas em criptomoedas. Confira!
- Você também pode se juntar a nossas comunidades no Twitter (X), Instagram e Facebook.
Isso foi escrito pelo The Washington Post com referência à votação da Game Developer Conference, que contou com a participação de mais de 2.300 desenvolvedores.
Dos entrevistados, cerca de 39% são desenvolvedores independentes e outros 23% trabalham em grandes estúdios. O resto se recusou a esclarecer sua opinião.
Cerca de 45% dos entrevistados acreditam que “o conceito de metaverso nunca será realizado” da maneira como tentam vendê-lo. De acordo com 14% dos entrevistados, o candidato mais provável para implementar o metaverso de uma forma ou de outra é o Fortnite, da Epic Games.
Apenas 7% acreditam no sucesso dos produtos da Meta e 5% deles acreditam nas perspectivas do Roblox.
Como disse um desenvolvedor, as promessas atuais do metaverso não têm sentido porque as pessoas não têm ideia do que ele seja. Por exemplo, os entrevistados citaram o hype em torno da tecnologia de games na nuvem, que nunca foi capaz de se provar.
Blockchain também gera ceticismo
Os desenvolvedores de jogos são muito mais céticos em relação ao blockchain. Dos pesquisados, apenas 2% disseram já usar essa tecnologia em games, enquanto 75% não estavam interessados em a integrar em seus produtos.
A indústria de games já havia apontado a futilidade das opções implementadas para metaverso. Por exemplo, o CEO do Xbox, Phil Spencer, afirmou que as implementações atuais da tecnologia são mais como “um videogame barato”.
Em sua opinião, os games de computador são muito mais imersos na realidade virtual do que os serviços do metaverso.
O CEO do desenvolvedor do metaverso Improbable, Herman Narula, concordou com Spencer, em partes. Ele reconheceu que o metaverso é muito mais atraente para ligas esportivas e marcas de moda do que para desenvolvedores de games.
Isenção de responsabilidade
Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.