A iniciativa mensal Rio Crypto Hub recebeu na última edição, as Guildas da Carabela no Museu da República, Palácio do Catete, Rio de Janeiro. GameFi, Esporte, Educação através da web3 e cultura foram representados por projetos cripto com muita troca de conhecimento e ideias.
O evento contou com vários painéis que trouxeram para o palco projetos de inclusão social com cadeirantes, idosos, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. E todos se beneficiando do ecossistema web3.
Seja usando o Game para ensinar, a blockchain para incluir ou NFTs para impulsionar e viabilizar ideias, o fato, é que os criptoativos e Web 3 chegaram para ficar. É uma questão de saber quando você vai querer aprender.
A crítica de arte, Isabel Portela coordena junto com Daniel Moraes a Demonstra DAO um projeto ligado a artistas com deficiência.
“Nós financiamos projetos através das propostas que inserimos e aprovamos pela DAO. É uma forma de viabilizar e concretizar as ideias.”
Sobre o ecossistema web 3, Portela diz ser uma “Experiência nova e muito diferente do que eu estou acostumada, mas realmente estou vendo a concretização de tudo”. A crítica de arte nos adianta que como curadora de arte, vislumbra a curtíssimo prazo uma coleção NFT.
O responsável pela FRADAO explica que a Organização Autônoma Descentralizada incluí artistas, mulheres, indígenas e uma comunidade web descentralizada para torná-los protagonistas.
“Temos um trabalho educacional de trazer as artistas de 90 anos, 80,70, 60, 50 anos para o núcleo criativo com o uso da blockchain. Usamos o protocolo NEAR para fomentar e ter recursos e fundos para tocar esses projetos.”
Frado diz ser “uma honra poder executar esse projeto social para essas mulheres incríveis.”
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André Angulo, museólogo no Museu da República da capital carioca ressalta “Estamos vendo a potência da web 3 para questão do patrimônio cultural público. Temos o exemplo da escalaria Selarón que o poder público deixou de lado.
Estamos viabilizando com associações locais como a de comerciantes, editais para venda de NFTs para manter o bem preservado e usaremos a web3 para engajar pessoas. Queremos manter na verdade, um fundo patrimonial eterno para a questão da preservação, da investigação e da comunicação desse patrimônio cultural.”
Um dos Cofundadores da Play4Change, Henrique Aragon explica que a organização leva educação, inclusão financeira, transformação social para comunidades menos favorecidas no Brasil, usando as ferramentas da web 3.
“Nós estamos hoje presentes na Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Maranhão, Rondônia, Amazonas com objetivo de ir para todos os estados do Brasil, se possível levando a educação web 3 com a nossa plataforma. Temos conteúdos que vão desde o básico, até trilhas específicas para quem quer ser programador designer de metaverso, ou gestor de comunidades por exemplo.”
A Play4Change fez parte do projeto NFTs de Impacto, onde toda a renda é voltada para a comunidade que fez a campanha, caso do Projeto da ONG Educar + de Carol Santos, no Chapadão. A plataforma também usa games como ferramenta de inclusão.
Falando em jogos, Frederico Guerreiro levou o GameFi para dentro do evento. Ele é o cofundador de um jogo que está sendo construído, baseado no famoso Joquempô ou o famoso Pedra Papel e Tesoura.
“A ideia principal era como conectar pessoas de todo mundo de uma forma que fosse de fácil compreensão, divertido e ao mesmo tempo competitivo, por isso a escolha do Joquempô, que tem mais de dois mil anos e veio da Ásia, e é jogado em praticamente todo globo.”
O jogador poderá disputar com outro real ou contra o próprio computador, participar de ligas, se divertir, apostar e ganhar dinheiro.
Vlad Nikolaev, skatista e uma das mentes por trás da ShapeShift Brasil diz que o game é um dos projetos mais promissores que viu recentemente e o mais importante: é bem tranquilo e fácil jogar. Afinal Joquempô é um dos jogos mais populares da humanidade. Vlad lembra que é algo que a pessoa já entende de primeira e poucas coisas na web 3 se compreende de primeira.
O Código Brazuca é outro projeto que usa os Games na web 3 para promover inclusão e nasceu com a “proposta de transformar a vida de até 20 jovens estudantes do Morro da Providência e inseri-los no concorrido mercado de Games”. E transformou!
“Já estou desenvolvendo meus jogos, estudando muito e tenho certeza de que meu futuro será atuar como profissional de Games: diz Gabriel, aluno do Código Brazuca que pretende se tornar um desenvolvedor da web. 3
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