Apesar de estar atraindo mais capital, bolsa brasileira segue perdendo dinheiro do investidor estrangeiro. Mesmo com o IBOV acima de 100 mil, B3 vê novamente maiores saídas do que entradas.
Apenas na última quinta-feira (16), houve uma retirada líquida de R$ 411,325 milhões por investidores de outros países. Naquele dia, vale lembrar, o IBOV registrava alta de 2,32%, para 102.888 pontos.
Era, portanto, o segundo dia seguido acima dos 100 mil pontos. Nesta segunda-feira (20), o IBOV abriu em baixa, mas logo subiu seguindo o otimismo em torno de boas notícias relacionadas a vacinas para a Covid-19.
Às 15h43, o índice da bolsa brasileira estava em 104.305 pontos, com crescimento de 1,38%. No entanto, ainda não se sabe se a nova alta irá provocar novas realizações de lucros de estrangeiros.
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IBOV em alta com saldo negativo em julho

O IBOV já acumula salto de mais de 8% em relação aos 96.210 pontos de 1º de julho. Além disso, ainda em junho, o FDI Global Index, da Kearney, havia voltado a considerar o Brasil
um dos destinos de maior atratividade para o investimento estrangeiro.
Ainda assim, a B3 contabiliza uma quantidade maior de saída do que de entrada de dinheiro estrangeiro. Este mês, enquanto houve compras de R$ 140,474 bilhões, as vendas chegam a R$ 146,636 bilhões. Como resultado, os recursos estrangeiros ainda
representam déficit de R$ 6,161 bilhões.
Para o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto,
não há data para o investidor voltar a aplicar no país como antes. Para ele, a fuga de capitais da qual
o ministro Paulo Guedes seria isento de culpa, o fator determinante ainda é a crise do coronavírus.
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