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IBM vai utilizar NFTs para registro de patentes

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • A IBM, em parceria com a IPwe, anunciou a possibilidade de registrar patentes em NFT.
  • Tecnologia facilita o comércio de propriedades intelectuais.
  • Para o CEO da IPwe, Erich Spangenberg, os NFTs podem fazer esse mercado movimentar mais de US$ 1 trilhão.
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A IBM irá registrar patentes na rede blockchain no formato de tokens não-fungíveis (NFT), em parceria com a IPwe.

As empresas estão há anos trabalhando em conjunto para desenvolver soluções com a rede blockchain. Na quarta-feira (21), as companhias anunciaram que irão criar NFTs para representar patentes.

“A tokenização de propriedade intelectual (PI) ajudará a posicionar as patentes para serem mais facilmente vendidas, negociadas, comercializadas ou monetizadas de outra forma e trazer nova liquidez para esta classe de ativos para investidores e inovadores. A tokenização oferece maior transparência e também pode tornar as transações relacionadas mais simples e econômicas”. – afirma a IPwe em comunicado.

Os NFTs serão armazenados na plataforma da IPwe, hospedada em nuvem e desenvolvida pela IBM Blockchain, setor da IBM totalmente dedicado à tecnologia. Proprietários e outros usuários do ecossistema de patentes poderão pesquisar, comprar, vender e financiar patentes nesse nosso formato.

Segundo o CEO da IPwe, Erich Spangenberg, os NFTs poderão ajudar a criar novas maneiras de interagir com as propriedades intelectuais. Isso beneficiaria não apenas grandes empresas, mas também pequenos e médios negócios, assim como pessoas físicas que possuam alguma patente.

Negócio pode se tornar trilionário

nft

Segundo Spangenber, apenas 5% de todas as propriedades intelectuais são avaliadas para negociação atualmente. Para o CEO da IPwe, a falta de informações e transparência sobre as patentes e seus donos dificulta as transações neste mercado.

Dessa forma, os NFTs seriam uma alternativa para facilitar a identificação e autenticação de patentes, além de ser um meio mais fácil de negociação. Isso decorre da maior facilidade da blockchain para armazenar todas as informações importantes, além de permitir consultas rápidas e seguras.

Com isso, Spangenber acredita que o desenvolvimento desse mercado pode fazê-lo ultrapassar a marca de US$ 1 trilhão. Ambas as empresas esperam que governos, corporações, universidades e startups passem a comercializar suas propriedades intelectuais nesse novo formato.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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