A indústria musical enfrenta uma revolução depois que um criador anônimo enviou uma música gerada por inteligência artificial (IA) para consideração no Grammy. Esta faixa usa modelos de linguagem para imitar as vozes dos ícones pop Drake e The Weeknd.
No entanto, eles não estiveram envolvidos na produção.
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A música encontrou nova vida nas redes sociais depois que as gravadoras a bloquearam. Em poucos meses, ela acumulou milhões de ouvintes e iniciou um debate sobre o papel da IA no futuro da música.
Música com IA usa filtros vocais para imitar artistas
O criador da música, com o pseudônimo Ghostwriter, embora mantenha o anonimato, tem se envolvido ativamente com figuras da indústria, gerando discussões sobre o potencial da IA.
O CEO da Recording Academy, Harry Mason Jr, por outro lado, reconheceu a necessidade de abordar as implicações da IA na música. Ele também expressou admiração pelo trabalho de Ghostwriter.
Mason confirmou a elegibilidade da faixa para o Grammy.
“É absolutamente elegível porque foi escrito por um humano”.
A última criação de Ghostwriter, chamada “Whiplash”, usa filtros vocais de IA para imitar os rappers Travis Scott e 21 Savage. Depois, numa jogada ousada, ele as lançou em plataformas de redes sociais, contornando os serviços tradicionais de streaming.
Enquanto isso, a faixa veio acompanhada de um convite à colaboração, com o intuito de mostrar o potencial dos filtros de voz de IA.
Faixa indicada para Melhor Canção de Rap e Canção do Ano
“Heart on My Sleeve” foi indicada para Melhor Canção de Rap e Canção do Ano no Grammy Awards. Ou seja, a Academia terá que considerar a disponibilidade comercial da música de acordo com as regras.
Olhando para o futuro, Ghostwriter prevê que os artistas licenciem as suas vozes, garantam salários justos e explorem o potencial criativo e comercial dos filtros de voz de IA.
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