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Hackers roubam 300 NFTs no valor de US$ 400.000 após invadir site

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Hackers perpetraram um ataque de phishing através do site da Premint neste fim de semana.
  • Mais de 300 NFTs foram roubados no valor de mais de US$ 400.000.
  • O NFT mais caro roubado foi um Bored Ape no valor de 91 ETH.
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O site PREMINT foi comprometido neste fim de semana, após hackers instalarem um pop-up que levou os visitantes do site a conceder acesso à sua carteira de criptomoedas.

Usuários com o azar de cair no golpe tiveram suas carteiras drenadas de tokens não fungíveis (NFTs). Os invasores usaram os mercados NFT para trocar os bens roubados por criptomoedas.

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De acordo com um relatório de análise de segurança da Certik, mais de 300 NFTs individuais foram roubados no ataque, com obras de arte da BAYC, Otherside e Goblintown entre as perdas. Um Bored Ape roubado alcançou 91 ETH no OpenSea.

Segurança extra

Nas primeiras horas da manhã de domingo (UTC), o usuário do Crypto Twitter @SpiritAzuki tocou o alarme no PREMINT. Uma captura de tela compartilhada pelo SpiritAzuki mostra que o script malicioso no site se apresentou aos usuários como uma medida de verificação de segurança.

Dentro de 10 minutos do aviso da SpiritAzuki, a PREMINT fez seu próprio post no Twitter dizendo “Por favor, não assine nenhuma transação que diga aprovações definidas para todos!”

Não foi até quase 12 horas depois, no entanto, que a PREMINT emitiu uma declaração completa sobre a situação.

“Na noite passada, um arquivo foi manipulado no PREMINT por um terceiro desconhecido que levou os usuários a serem apresentados a uma conexão de carteira que era maliciosa”, disse a PREMINT por meio de sua conta oficial no Twitter.

“Esse problema afetou apenas os usuários que conectaram uma carteira por meio dessa caixa de diálogo após a meia-noite, horário do Pacífico. Graças à incrível comunidade web3 espalhando avisos, um número relativamente pequeno de usuários caiu nessa. Retiramos do ar o site esta manhã para corrigir o problema”.

Para os usuários que sofreram com o exploit, a reação imediata variou entre o desespero e o choque de um usuário que alegou ter “perdido tudo”, a respostas mais comedidas.

Um usuário assumiu a visão filosófica de que a situação poderia ter sido muito pior.

“Eu usei revogar quando vi os avisos, mas evidentemente cheguei tarde demais”, disse @Dwayne420. “3 bons NFTs que eu criei usando premint foram roubados. Eu só transfiro criptomoedas para essa carteira quando compro… tão feliz e não havia muito mais nada lá em termos de NFT.”

Em última análise, o que mais preocupou os usuários foi a perspectiva de um reembolso. A PREMINT ainda não foi específica sobre seus planos a esse respeito, mas pediu às vítimas que os contatassem.

Relatório para PREMINT

A PREMINT solicita que qualquer pessoa que tenha sido vítima do golpe entre em contato com eles por meio deste formulário. Para buscar o retorno de um NFT perdido, os usuários precisarão fornecer o endereço da carteira comprometida, o endereço do OpenSea e os detalhes de sua conta no Twitter.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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