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Hackathon Inteli distribuí 75 mil reais. Iniciativa foi criada por estudantes

4 mins
Atualizado por Aline Fernandes

EM RESUMO

  • Durante os três dias, 122 participantes desenvolveram 23 iniciativas tecnológicas web3.
  • Projetos do Hackathon Inteli 2023 são premiados com R$ 75 mil.
  • Inteli Challenge 2023 foi criado exclusivamente por estudantes.
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O 1º hackathon do país totalmente desenvolvido por estudantes, aconteceu no Instituto de Tecnologia e Liderança (INTELI) e distribuiu R$ 75 mil a 15 grupos vencedores na Cidade Universitária em São Paulo.

Durante três dias do Inteli Challenge 2023, 122 participantes desenvolveram 23 iniciativas tecnológicas web3 capazes de solucionar problemas de mercado em diferentes setores.

Hackathon Inteli distribuí R$ 75 mil. Iniciativa foi criada por estudantes
Participantes 1º Hackathon Inteli

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Projetos focaram em soluções com uso da Blokchain

A competição foi dividida em cinco categorias que traziam o nome das empresas patrocinadoras. Cada uma delas mandou representantes com conhecimentos técnicos para avaliação dos projetos.

Os desafios propostos foram:

Cartesi (CTSI) : que é uma solução de camada 2 com escalabilidade para outras blockchains. E permite a codificação de smart contracts e escalonáveis em DApps. O projeto precisava utilizar o sistema da empresa como base para funcionar;

Titanium Asset Management: projeto com base em inteligência artificial que possuía conexão com o mercado financeiro;

Mynt: a iniciativa precisava usar o BTG Dol (stablecoin do BTG) capaz de desbloquear o potencial de stablecoins;

Global Environmental Asset Platform (GEAP): projeto que usa a Blockchain para ativos verdes;

Hathor: construção de aplicações utilizando a tecnologia blockchain da empresa.

Vencedor em duas categorias, o projeto Carbon foi premiado pela Cartesi e pela GEAP. A plataforma desenvolvida pelo grupo utilizou a Blockchain como base para converter emissões de CO² de automóveis em tokens para compensação ambiental.

Refrescos é o nome do projeto vencedor da categoria Hathor. A iniciativa oferece “cashback” em tokens de carbono para compras em uma relação direta com a sustentabilidade dos produtos comprados pelo consumidor.

O TitanAnalytics foi o vencedor da categoria Titanium Asset. O projeto utiliza inteligência artificial para analisar e recomendar investimentos em criptomoedas.

Na categoria da Mynt, o vencedor foi o StablePay. A solução promove a dolarização de patrimônio e câmbio automático entre o BTG Dol e estabelecimentos.

Hackathon pensado por quem participa dos eventos

Os alunos que criaram e desenvolveram a ideia, Emanuele Morais, Henrique Lemos, Henrique Marlon e Lyorrei Shono contam que a jornada precisou de muita dedicação em tempo integral.

O grupo renunciou a folgas, feriados, dias de férias e até algumas aulas para realizar o 1º hackathon Inteli. Mas valeu a pena. Eles contaram ao BeInCrypto que a experiência e participações em outras competições tech ajudaram muito na execução da ideia.

Foram quatro meses de planejamento e construção para que o evento saísse do papel. Trabalhamos arduamente para que essa oportunidade fosse oferecida da melhor forma possível, por isso utilizamos a nossa experiência em hackathons para definir os caminhos e criar um ambiente motivador, agradável e receptivo para cada participante trocar experiências e ganhar mais conhecimento”, explica o estudante de engenharia da computação, Henrique Marlon.

Marlon é um dos 25 jovens que integram a Organização Estudantil Inteli Blockchain. O time tem experiência no tema e acumula prêmios em competições nacionais e internacionais como o Hacking for Trust, EthSamba , BNB Chain e o 1° lugar em duas categorias do EthGlobal, o maior Hackathon da América Latina.

O Inteli Challenge 2023 contou com o apoio de mentorias com os professores do Instituto de Tecnologia e Liderança. Os participantes também puderam utilizar a infraestrutura do Campus.

As mentorias tiveram viés técnicos para a construção de infraestrutura em blockchain, aplicações em negócios e utilização da tecnologia em colaboração aos princípios de ESG.

Grupo formado por mulheres cria solução disruptiva para crédito de carbono

As alunas de engenharia de software Sophia Tosar e Carolina Favaro Fricks, e Giovanna Rodrigues, Gabriela Rodrigues, Luana Dinamarca Parra do curso de engenharia da computação se uniram e participaram do primeiro hackathon.

A solução chamada de A “Diana” é uma plataforma disruptiva de negociação de crédito de carbono que utiliza stablecoins, mais especificamente a BTGDol. Ela une o mundo dos créditos de carbono com as stablecoins, proporcionando uma oportunidade de investimento que traz benefícios tanto para os usuários quanto para o meio ambiente.

Com uma interface intuitiva, a plataforma permite que os usuários comprem e vendam créditos de carbono com a BTGDol.

“Além disso, a plataforma conta com uma poderosa inteligência artificial que analisa os dados do mercado e as preferências dos usuários para sugerir as melhores opções de investimento de acordo com seu perfil e objetivos”, explica o projeto Diana.

 Luana Parra, revela que além de ser a primeira experiência de participarem de um hackathon, foi também o primeiro contato de todas com a tecnologia blockchain.

“Foi muito bom para todo o grupo. Nós conseguimos entregar um projeto legal, tivemos mentorias que foram fundamentais. Outro ponto importante foi poder testar nosso potencial e saber que temos a capacidade de criar e desenvolver algo legal. Neste caso pensamos em impacto social positivo através do meio ambiente”.

Hackathon Inteli distribuí R$ 75 mil. Iniciativa foi criada por estudantes
Estudantes Inteli – a esquerda para a direita,Sophia Tosar (engenharia de software), Giovanna Rodrigues (engenharia da computação), Gabriela Rodrigues (engenharia da computação), Luana Dinamarca Parra (engenharia da computação) e Carolina Favaro Fricks (engenharia de software)

“Gostaríamos de agradecer a toda a equipe do Inteli e, em específico, a Danúbia Matos, Head de Marketing no Inteli, que foi uma pessoa muito importante na construção do evento desde o início”, concluí Marlon, um dos organizadores do Hackathon Inteli Challenge 2023.

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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