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Guedes volta a defender recuperação em V, mas Ministério já prevê queda pior

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Apesar de PIB 1,5% negativo, Ministro ainda acredita em recuperação forte
  • Guedes coloca condições para retomada
  • Ao mesmo tempo, Ministério já traça piora no curto prazo
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O Ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender recuperação em “V”. Nesta sexta-feira (29), ele falou que a economia brasileira ainda poderá ter forte retomada. Apesar disso, uma secretaria da própria pasta aponta que o PIB do segundo trimestre será ainda pior que os 1,5% negativos divulgados hoje.
Em uma live durante seminário do BNDES, o ministro disse que a retomada brusca ainda é possível. No entanto, já não descarta recuperação com mais solavancos.
Caímos rápido, e a volta depende de nós mesmos. Falo em [retomada em] V porque os sinais vitais da economia brasileira estão mantidos, mas evidentemente, dependendo de nossa reação por ser um U ou vira um L. Prefiro trabalhar com V, pode ser meio torto, com subida um pouco mais devagar.
Guedes também afirmou que o governo continuará pressionando para aprovar reformas econômicas. Além disso, pontuou que a retomada deverá ser estimulada com maior oferta de crédito. Por outro lado, o ministro adotou certo tom de alerta. Para ele, os meses de queda devido à crise do coronavírus podem transformar uma recessão em depressão. Segundo Guedes, isso pode acontecer se a economia em hibernação perder sinais vitais. Participe da nossa Comunidade de Trading no Telegram para acessar sinais exclusivos de negociação, conteúdo educacional, discussões e análises de projetos!

Ministério de Guedes prevê piora no PIB

Apesar da fala com traços de otimismo do ministro, a Secretaria de Política Econômica, subordinada ao Ministério da Economia, diz que o PIB do primeiro trimestre “coloca fim à recuperação econômica em curso desde o começo de 2017”. Em nota divulgada nesta sexta-feira (29), a Secretaria aponta que o pior não passou.
O próximo PIB parcial levará em conta a atividade dos meses de abril, maio e junho, que englobam o auge do isolamento e da paralisia econômica do país. O documento não traz uma previsão, mas afirma que a economia irá encolher ainda mais no segundo trimestre.
Por isso, a retomada deverá implicar em medidas ainda mais desafiadoras. A Secretaria aponta quatro problemas cujas soluções serão chave para melhorar a economia ainda em 2020.
Passada a pandemia, o país terá que enfrentar quatro grandes desafios: o desemprego, o aumento da pobreza, o grande número de falências e a necessidade de um mercado de crédito mais eficiente. Dessa forma, se faz premente a continuidade das reformas estruturais findo esse período.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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