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Análise Bitcoin: movimento de alta se mantém com suporte em US$ 106 mil

2 Min.
Atualizado por Lucas Espindola

Resumo

  • Dados on-chain mostram que investidores institucionais estão acumulando BTC rapidamente.
  • Carteiras de varejo com menos de 1 BTC registraram uma queda constante de 54.500 BTC ao longo do ano.
  • O RSI do BTC está subindo, indicando aumento na demanda e potencial para o BTC romper a resistência de US$ 109 mil.
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Apesar do aumento das tensões geopolíticas e da incerteza econômica global, dados on-chain indicam que o ciclo de alta do Bitcoin ainda não dá sinais de esgotamento.

Em vez de refletir uma possível reversão, métricas que monitoram o comportamento dos investidores sugerem que o BTC ainda possui margem expressiva para valorização neste ciclo. Esta análise detalha esses sinais.

Segundo relatório recente do analista pseudônimo da CryptoQuant, IT Tech, grandes investidores — como baleias, instituições e fundos — vêm ampliando consistentemente suas posições em BTC ao longo do último ano. Esse movimento contrasta com o dos investidores de varejo, que seguem reduzindo suas participações.

IT Tech observou que o volume de moedas nas mãos de pequenos investidores (carteiras com menos de 1 BTC) encolheu nos últimos 12 meses. Atualmente, essas carteiras detêm 1,69 milhão de BTC, o que representa uma queda anual de 54.500 BTC, com uma média de saída diária em torno de 220 BTC.

Bitcoin Retail Investor Holdings
Participações de Investidores de Varejo em Bitcoin. Fonte: CryptoQuant

Investidores institucionais aumentam posições e já controlam mais de 16 milhões de BTC

Em contrapartida, grandes investidores com 1 mil BTC ou mais vêm acumulando a criptomoeda de forma intensa. Esse grupo agora detém 16,57 milhões de BTC, registrando um aumento de 507.700 BTC nos últimos 12 meses.

Bitcoin Large Investor Holdings.
Participações de Grandes Investidores em Bitcoin. Fonte: CryptoQuant

O fluxo médio diário desse grupo é de 1.460 BTC. Isso evidencia a forte demanda institucional, mesmo com as recentes pressões negativas no mercado. A análise também aponta uma correlação positiva entre esse movimento e o preço do BTC, com índice de +0,86. Esse dado sugere que a acumulação por parte desses investidores tende a crescer à medida que o valor da moeda avança.

Além disso, o relatório ainda destaca que o ciclo atual do BTC não apresenta sinais de euforia entre investidores de varejo. Ao contrário dos picos anteriores, marcados pela entrada em massa de pequenos investidores, o momento atual mostra pressão de venda constante desse público. Para IT Tech, esse cenário indica que “ainda há espaço para a alta continuar”.

Vai ultrapassar a resistência de US$ 109 mil?

Além disso, desde o anúncio do cessar-fogo entre Israel e Irã na segunda-feira, o BTC vem mantendo uma trajetória de alta moderada. Cotado a US$ 107.698 no momento da publicação, o ativo acumula valorização de 2% desde a divulgação da notícia.

Além disso, o Índice de Força Relativa (RSI) em movimento ascendente reforça a pressão compradora que sustenta o avanço. No momento desta reportagem, o RSI está em 57,15 e continua subindo, apontando para o fortalecimento da demanda pela principal criptomoeda.

O RSI é um indicador técnico que avalia se um ativo está sobrecomprado ou sobrevendido. A escala vai de 0 a 100: leituras acima de 70 indicam sobrecompra e possível correção, enquanto valores abaixo de 30 sinalizam sobrevenda e potencial recuperação.

Com o RSI em 57,15 e em trajetória de alta, a demanda crescente pode impulsionar o BTC além da resistência de US$ 109.267, com possível avanço rumo à sua máxima histórica de US$ 111.968.

Análise de Preço do BTC. Fonte: TradingView

No entanto, caso a demanda perca força, o preço do BTC pode recuar para o suporte em US$ 106.295. Se esse nível não for sustentado, uma nova queda poderá levar a moeda até a região de US$ 103.952.

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Lucas Espindola
Lucas escreve sobre análises sobre as principais criptomoedas do mercado. Formado na FMU, acumula experiência em empresas como Quinto Andar e Vitacon. Profissional experiente em redação de conteúdo, é especializado em gestão de reputação corporativa, marketing digital edição. Como especialista em Web3 e SEO, Lucas combina estratégias digitais inovadoras com a criação de conteúdo tradicional para ajudar empresas a aumentar sua visibilidade e credibilidade em várias plataformas.
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