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Governos planejam investir R$ 36 bilhões em blockchain só em 2021

2 Min.
Atualizado por Paulo Alves

Resumo

  • Segundo a IDC, investimentos em blockchain devem aumentar 50% este ano em relação a 2020.
  • Setor bancário é o que mais tem investido na tecnologia.
  • Governo brasileiro já tem utilizado a blockchain em diversos serviços e projetos.
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Segundo relatório da IDC, o investimento feito por governos e instituições em soluções e serviços na rede blockchain em 2021 deve girar em torno de US$ 6,6 bilhões, o equivalente a mais de R$ 36 bilhões na cotação atual.

Ainda segundo o estudo, esse valor representa um aumento acima dos 50% em relação ao ano de 2020. Para a IDC, os investimentos em torno da rede blockchain devem aumentar até 2024. A análise considerou dados de diversas regiões do planeta, inclusive da América Latina.

“Este é um momento importante no mercado de Blockchain, pois as empresas em todos os mercados e setores continuam a aumentar seus investimentos em tecnologia”, diz James Wester, diretor da pesquisa

“A pandemia destacou a necessidade de cadeias de suprimentos mais resilientes e transparentes em setores como saúde, serviços financeiros, entre outros, e empresas em todo o mundo têm investido em Blockchain para fornecer resiliência e transparência”, afirma.

Setor bancário é o que mais tem investido em blockchain

O estudo analisou dados de investimentos de 19 setores, e o setor bancário lidera em valores gastos. Bancos serão responsáveis por quase 30% do capital investido na tecnologia blockchain neste ano.

Entre as aplicações da tecnologia para o segmento estão os ramos de pagamentos, transferências de valores entre países e investimentos.

A blockchain e as criptomoedas passaram recentemente de algo visto como negativo pelos bancos para um possível investimento atrativo e seguro que pode ajudar a diversificar a carteira do cliente.

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No Brasil, a gigante de pagamentos Visa pretende ser uma ponte entre as criptomoedas e os bancos digitais, enquanto Banco do Brasil, BTG Pactual, Genial Investimentos e Itaú coordenam a emissão e distribuição das cotas do primeiro ETF de criptomoedas da bolsa brasileira, previsto para ser lançado ainda em abril.

Segundo o Valor, o produto alcançou R$ 450 milhões de reservas de cotas na última sexta-feira (16), 80% a mais do que o mínimo de R$ 250 milhões necessários para validar a listagem na B3.

Governos também buscam alternativas com a tecnologia

As principais economias do mundo também investem em inovação com blockchain. Nesse sentido, Estados Unidos e China aparecem como os países que mais investem recursos com a tecnologia, com aportes de US$ 2,6 bilhões e US$ 777 milhões, respectivamente.

O governo brasileiro também tem buscado utilizar a rede blockchain em diversas das suas áreas de atuação e serviços. Uma das instituições que mais tem apoiado o uso da rede é a Banco Central do Brasil.

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O presidente do Bacen, Roberto Campos Neto, chegou a afirmar que a tecnologia pode fazer com que os brasileiros tenham mais confiança no governo. Além disso, ele vem dando declarações positivas sobre uma possível implementação de um real 100% digital.

Além disso, a rede já tem impactado o agronegócio, o registro oficial de dados, o setor alimentício, a educação e o sistema judiciário brasileiro. Até mesmo estudos de como a blockchain pode ajudar na arrecadação de impostos já estão sendo desenvovidos.

Vale também destacar o apoio que a tecnologia tem dado no setor da saúde em meio à pandemia. A Universidade Federal da Paraíba lançou recentemente uma solução blockchain para possibilitar o atendimento online de pacientes.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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