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Governo fica sem dinheiro e pede impressão ‘urgente’ para pagar auxílio

2 mins
Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Demanda gerada pelo auxílio pressiona Casa da Moeda
  • Baixa circulação também ajuda a aumentar escassez
  • Fonte diz que falta de dinheiro é causa do atraso de segunda parcela
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A falta de dinheiro físico já é um problema para o Governo Federal. Segundo a agência Reuters, o Banco Central ordenou, com urgência, a impressão de cédulas de reais pela Casa da Moeda para atender à grande demanda do benefício. Atualmente, são cerca de 60 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade que necessitam da ajuda.
A Casa da Moeda solicitou, na segunda-feira (4), que seus funcionários aumentem a produção a partir deste mês. Segundo um ofício obtido pela agência de notícias, a ordem veio do Banco Central e prevê até o pagamento de horas extras para garantir a entrega. Fontes ouvidas pela reportagem dizem que a escassez de dinheiro físico atrasa a segunda parcela do auxílio. Outra pessoa envolvida no trabalho confirmou que o problema existe, mas que não chega a afetar o repasse do benefício. Segundo o Banco Central, já circula em abril R$ 55,5 bilhões a mais no mercado em relação ao ano anterior. No entanto, pessoas e empresas estariam guardando para lidar com a crise, dificultando a circulação. Para conter a escassez, a Casa da Moeda precisaria incrementar a produção semanal em 40%.

Pagamento do auxílio emergencial

À Reuters, o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida confirmou que a Casa da Moeda trabalha na produção de dinheiro físico. No entanto, ele nega que se trate de uma necessidade urgente para lidar com o auxílio emergencial. Segundo ele, o atraso no pagamento se dá por conta de um “problema técnico com as fontes de pagamento dos fundos”. A demora, portanto, não teria relação com falta de cédulas. Segundo a Caixa Econômica Federal, 50 milhões de brasileiros receberam R$ 35,5 bilhões até 30 de abril. No entanto, estima-se que 60 milhões ainda estejam de fora. O programa de auxílio vem sendo fortemente criticado pelos problemas na operacionalização. As agências estão lotadas e com filas sem controle de distanciamento em meio à pandemia. Além disso, usuários reclamam de erros no aplicativo do auxílio e no Caixa Tem, que opera a conta digital do banco.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021...
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