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Google mantém proibição de anúncios de exchanges no Brasil

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Escrito por
Júlia V. Kurtz

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Editado por
Thiago Barboza

18 dezembro 2023 18:02 BRT
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A política de anúncios do Google manteve a proibição de publicidade de exchanges de criptomoedas no Brasil. Isso ocorre mesmo após a gigante de buscas liberar o sistema para ETFs de criptomoedas nos Estados Unidos.

A manutenção da proibição ocorre mesmo com o avanço da legislação no país, que estabeleceu definições para o mercado de criptomoedas.

Regras para publicidade cripto no Google

As regras do Google não permitem que empresas com serviços de compra, custódia e câmbio de criptomoedas façam anúncios. Já as que aceitam pagamentos em cripto ou forneçam serviços ligados ao mercado estão liberadas.

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Essa categoria inclui empresas de hardware, mineração, serviços fiscais, jurídicos, de segurança e educacionais. Serviços que operem com blockchain mas não vendem cripto também estão liberadas.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

O Google também não se importa com a publicidade de games com NFTs, com a ressalva de que o projeto deve estar de acordo com a legislação local. Por outro lado, eles não podem oferecer staking de NFTs.

“A medida visou prevenir a publicidade de produtos potencialmente enganosos, como promessas de retornos financeiros extraordinários”, disse o advogado e professor Isac Costa à Exame.

Ele acrescenta que a proibição do Google quer evitar o uso do sistema para divulgar golpes e pirâmides financeiras. A restrição começou em 2018:

“Essa decisão não foi uma resposta a uma proibição específica no Brasil, mas sim uma estratégia de negócio para se adequar às diversas legislações internacionais, especialmente aquelas relacionadas a investimentos e apostas”, aponta.

ETFs movimentam o mercado

A antecipação para a aprovação de um ETF spot de Bitcoin nos EUA movimenta o mercado cripto. Isso ocorre porque analistas acreditam que um produto como um ETF facilita o acesso de novas pessoas à indústria sem a necessidade de exposição direta a criptomoedas, que são vistas como de alto risco.

O interesse de entidades de finanças tradicionais em cripto nos EUA é importante devido ao grande número de investidores no país, mesmo com o escrutínio regulatório.

Apesar disso, ETFs voltados a criptomoedas já existem em outros locais do mundo, como o Brasil.

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