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Google divulga políticas de utilização para sua Inteligência Artificial (IA)

2 mins
Por Eduardo Venegas
Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • O Google proibirá o uso indevido de sua ferramenta de IA, o Bard.
  • As medidas são obrigatórias e permitirão que o Google evite que o produto seja mal utilizado.
  • O Bard foi revelado em fevereiro.
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O Google divulgou suas “políticas de uso” para seus serviços de Inteligência Artificial Generativa (IA). Ela envolve produtos como o Bard e buscar proibir atividades como geração ou distribuição de informações incorretas ou destinadas a desinformar.

A gigante de buscas admitiu que os modelos de IA generativa permitem explorar novos temas, e inspirar criadores e cidadãos a aprender coisas novas. Entretanto tal utilização deve ser acompanhada de boas práticas, utilização responsável e legal das ferramentas.

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O Google emitiu as seguintes recomendações, embora sejam “proibitivas”, podem ser vinculativas e com consequências pelo não cumprimento das diretrizes:

  • Executar ou facilitar atividades perigosas, ilegais ou maliciosas;
  • Facilitar ou promover atividades ilegais ou violações da lei;
  • Promover ou gerar conteúdo relacionado a abuso ou exploração sexual infantil;
  • Promover ou facilitar a venda ou fornecer instruções para sintetizar ou acessar substâncias, bens ou serviços ilegais;
  • Facilitar ou encorajar os usuários a cometer qualquer tipo de crime;
  • Promover ou gerar extremismo violento ou conteúdo terrorista;
  • Abusar, prejudicar, interferir ou interromper os Serviços (ou permitir que outros façam o mesmo);
  • Promover ou facilitar a geração ou distribuição de spam;
  • Gerar conteúdo para atividades enganosas ou fraudulentas, golpes, phishing ou malware;
  • Tentativas de burlar ou contornar os filtros de segurança ou encorajar intencionalmente o modelo a agir de forma a violar nossas políticas;
  • Geração de conteúdo que possa prejudicar ou promover danos a indivíduos ou a um grupo.

Google luta pelo trono do ChatGPT

No início de fevereiro, o Google revelou sua tecnologia de modelo de linguagem generativa, apelidada de “Bard”, classificando-a como “tecnologia de ponta”, que estava atrasada para a concorrência do serviço AI da OpenAI, ChatGPT.

O Google tem um longo histórico de trabalho com IA e de produção de pesquisas na área. No entanto, até agora, a empresa não tinha uma resposta publicamente disponível para a proliferação de modelos de linguagem como ChatGPT e DALL-E.

Entre outras coisas que o Google revisará e banirá estão:

  • Facilitar métodos de assédio ou intimidação para intimidar, abusar ou insultar outras pessoas;
  • Gere conteúdo que facilite, promova ou incite a violência ou incentive a automutilação;
  • Gerar informações de identificação pessoal para distribuição ou outros danos;
  • Rastreie ou monitore pessoas sem o consentimento delas;
  • Gerar conteúdo que possa ter impactos injustos ou adversos sobre as pessoas, particularmente impactos relacionados a características sensíveis ou protegidas;
  • Gerar e distribuir conteúdo destinado a desinformar, deturpar ou enganar, inclusive;
  • Deturpar a proveniência do Conteúdo Gerado, alegando que o Conteúdo foi criado por um ser humano, ou representando o Conteúdo Gerado como trabalhos originais, a fim de enganar;
  • Geração de conteúdo que se faz passar por um indivíduo (vivo ou morto) sem divulgação explícita, a fim de induzir em erro.
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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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