Golpistas usam WhatsApp para enganar usuários – saiba se proteger

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Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • Golpes no WhatsApp utilizam grupos e falsas promoções para enganar vítimas.
  • Criminosos visam obter dados pessoais ou solicitar transferências bancárias.
  • Para se proteger, evite compartilhar informações, configure privacidade e use autenticação em duas etapas.
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Criminosos sempre se esforçam para chegar até onde pode encontrar a vítima. A prática mais conhecida de golpe, uma página falsa de, por exemplo, um banco, ganhou ramificações nos últimos anos.

No Brasil há o amplo uso de apps como o WhatsApp e sistema de pagamento instantâneos como o Pix. Portanto, não é de se estranhar que criminosos tenham incorporado essas tecnologias em seus golpes.

Como funciona o golpe por grupos do WhatsApp?

Em geral, os golpes através do WhatsApp envolvem um número desconhecido – normalmente internacional – entrando em contato para oferecer algo. A oferta pode variar entre, por exemplo, emprego ou oportunidades de ganhar dinheiro.

Entretanto, há outro tipo de golpe na praça. Nele, as vítimas são adicionadas a grupos de WhatsApp onde recebem a oportunidade de participar de promoções ou receber ofertas, sejam elas relacionadas ou não a criptomoedas.

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Durante a semana, a Binance revelou que está recebendo um número cada vez maior de denúncias de seus clientes. Eles alegam que são adicionados a grupos estranhos por pessoas que se dizem funcionários ou executivos da exchange.

Esses grupos possuem vários modos de operação diferentes, mas todos eles têm um objetivo em comum: enganar a vítima e fazer com que ela divulgue dados pessoais ou faça transferências bancárias.

Uma vez dentro do grupo, os criminosos oferecem ofertas para a vítima acompanhadas de um senso de urgência ou de medo de perder oportunidades (FOMO).

Além disso, se o grupo for relacionado a um suposto investimento em criptomoedas, os membros podem receber tarefas como seguir contas em redes sociais ou curtir e assistir vídeos no YouTube.

Caso cumpram estes requisitos, dizem os golpistas, receberão o pagamento do investimento. Algumas vezes, estes pagamentos realmente ocorrem no início, mas, com o passar do tempo, os golpistas pedem que a vítima deposite dinheiro para obter rendimentos. Estes pedidos se tornam cada vez mais caros até que os pagamentos cessem.

Como se proteger de golpes?

Felizmente, não é difícil se proteger de golpes por WhatsApp. A dica mais importante, conforme a Binance, é evitar compartilhar informações pessoais com pessoas suspeitas.

Além disso, o próprio WhatsApp possui configurações que permitem bloquear que terceiros lhe adicionem em grupos. É possível encontrar essa opção seguindo o caminho Configurações do WhatsApp, Privacidade, Grupos.

Se você já está em um grupo suspeito, o mais recomendado é sair dele imediatamente. Antes disso, porém, faça uma captura de tela do nome dele e dos telefones dos administradores, caso pretenda fazer uma denúncia.

O diretor de inteligência artificial do Mercado Bitcoin, Gleisson Cabral, adiciona que é sempre importante ativar o recurso de autenticação em duas etapas em todos os apps que envolvam dinheiro. Essa medida pode ser a barreira final caso a vítima seja realmente enganada em um golpe muito sofisticado.

Por fim, Cabral reforça a importância de estar atento a golpes de engenharia social, cujo objetivo é fazer com que a vítima baixe a guarda e compartilhe informações pessoais. Para isso, sempre desconfie de mensagens estranhas em SMS, email, WhatsApp ou outras redes sociais.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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