Golpistas usam imagem de Gusttavo Lima em esquema com criptomoedas

A Balada Music, empresa responsável pela carreira do cantor Gusttavo Lima, alertou nas redes sociais sobre um golpe envolvendo o nome e a imagem do artista. Segundo o comunicado, publicado no último domingo (2) no Instagram e no Facebook, o cantor não está promovendo nenhuma plataforma de investimentos e não possui qualquer vínculo com empresas do setor de criptomoedas.

Assessoria do cantor nega envolvimento com criptomoedas e alerta fãs

De acordo com a nota, a equipe do cantor tem recebido diversas denúncias de pessoas que caíram no golpe e reforçou que Gusttavo Lima não está envolvido.

Pedimos que denunciem qualquer publicação suspeita, declarou a Balada Music, lamentando a situação.

A equipe não divulgou o nome da empresa supostamente envolvida no esquema, mas já está tomando medidas judiciais.

Ações contra os golpistas

A assessoria jurídica do cantor afirmou que já está tomando as providências necessárias contra os responsáveis pelo golpe.

Informamos que o departamento jurídico está adotando as medidas cabíveis contra os envolvidos, que estão utilizando indevidamente o nome e a imagem do artista para aplicar golpes na população, destacou a empresa.

Relação de Gusttavo Lima com cripto

Essa não é a primeira vez que o nome de Gusttavo Lima aparece relacionado ao mundo das criptomoedas. Em maio de 2021, durante uma live, o cantor promoveu a CryptoX Revolution, uma empresa que prometia rendimentos de até 400% sobre investimentos. Durante a transmissão, um QR Code da empresa foi exibido na tela.

Já em janeiro de 2022, Gusttavo Lima anunciou que passaria a abordar temas relacionados a investimentos, incluindo criptomoedas e fundos financeiros.

Investigação e arquivamento do caso

Em setembro de 2023, a Polícia Civil de Pernambuco indiciou o cantor por lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito da Operação Integration, que investigava jogos ilegais. Na época, outros nomes conhecidos, como a influenciadora Deolane Bezerra, também estavam entre os 53 alvos da operação.

Houve até mesmo um pedido de prisão contra Gusttavo Lima, mas a ordem foi revogada. Em dezembro, a Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) arquivou as investigações contra ele, conforme informou o Estadão no início de janeiro deste ano.