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Gemini de mudança? Exchange contrata funcionários em Cingapura

2 mins
Por David Thomas
Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • A Gemini está recrutando 100 funcionários para construir um hub na Ásia.
  • A empresa abordou outros reguladores em meio a uma repressão cripto dos EUA.
  • A indústria cripto aguarda o resultado das decisões do ETF de Bitcoin da Blackrock para testar se a SEC será parcial para as empresas de Wall Street.
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A Gemini anunciou que vai contratar 100 novos funcionários para apoiar a expansão na região da Ásia-Pacífico. Ao mesmo tempo, os EUA continuam a reprimir o mercado cripto.

A onda de recrutamento contará com a equipe do hub de Cingapura da exchange, liderada pelos fundadores Cameron e Tyler Winklevoss. A empresa está explorando novas oportunidades de crescimento fora dos EUA.

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Gemini quer fortalecer hubs na APAC e Índia

Os fundadores da Gemini também planejam contratar um centro de engenharia em Gurgaon, na Índia. Ele vai dar suporte às operações existentes em Cingapura, Irlanda e Reino Unido.

A exchange adicionou pares de dólares de Cingapura há menos de três anos para aumentar os volumes de negociação no país. Cerca de 40% de todos os investidores de Cingapura possuem criptomoedas para diversificar seus portfólios.

A Autoridade Monetária de Cingapura desencorajou o comércio de criptomoedas no varejo, mas até agora não emitiu uma proibição. O banco central do país favorece ativos tradicionais tokenizados protegidos pelas leis estabelecidas dos mercados financeiros.

Em maio, Cameron e Tyler Winklevoss se reuniram com a Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido para discutir uma possível segunda sede em Londres.

Dinheiro saí dos EUA com repressão regulatória

As repressões dos reguladores dos EUA fizeram com que grandes empresas cripto visassem o crescimento em jurisdições estrangeiras.

A Coinbase, rival da Gemini, fez uma parceria com a Standard Chartered, também em Cingapura, para permitir o comércio local de criptomoedas. Enquanto isso, a Bittrex confirmou sua saída dos EUA antes de declarar falência.

A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) multou a exchange Kraken em US$ 30 milhões por oferecer seu produto de staking como um título não registrado. Mais tarde, a Kraken retirou o produto para clientes nos Estados Unidos.

Os participantes do setor argumentam que a SEC não apresentou caminhos de registro claros para emissores de ativos digitais, cujos detalhes técnicos tornam as regras de valores mobiliários existentes inadequadas. Em suma, essa ambiguidade gerou saídas notáveis de dinheiro das exchanges.

Gemini de mudança? Exchange contrata funcionários em Cingapura
Fonte: CoinShares

Especialistas aguardam o resultado de um pedido da empresa de gerenciamento de ativos BlackRock para lançar um fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin ainda em 2023. Menos de uma semana depois, a WisdomTree, outra grande empresa financeira tradicional, entrou com um pedido semelhante.

A SEC negou pedidos anteriores, argumentando que o mercado de Bitcoin era propenso a manipulação. Aprovações subsequentes de empresas poderosas, por exemplo, confirmariam os rumores de que a SEC está permitindo que Wall Street usurpe a indústria de criptomoedas.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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