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Gamers, cuidado: malware mira cheaters de Call of Duty e drena Bitcoin

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Os jogadores que usam serviços pay-to-cheat no Call of Duty são vítimas de uma campanha de malware.
  • Mais de 3,6 milhões de contas da Battlenet e 561.183 da Activision foram afetadas.
  • A Activision Blizzard colabora com provedores de trapaça para combater o malware.
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Em uma surpreendente reviravolta nos acontecimentos, os jogadores, especialmente aqueles que infringem as regras no Call of Duty, encontram-se na mira de uma sofisticada campanha de malware.

Um agente de ameaças desconhecido implantou esse malware. Ele mira os usuários de serviços pay-to-cheat em jogos. Isso leva a transações não autorizadas e contas comprometidas.

Malware mira jogadores de Call of Duty

O alarme inicial foi dado por um provedor de cheats do Call of Duty, a PhantomOverlay, ao perceber compras não autorizadas em contas de usuários. Essa descoberta rapidamente desvendou uma rede mais ampla de contas comprometidas em várias plataformas de jogos, incluindo a Battlenet e a Activision, com mais de 3,6 milhões e 561.183 contas afetadas, respectivamente.

“O escopo do impacto é tão grande e, em uma reviravolta bizarra do destino, a Activision Blizzard está coordenando com os provedores de trapaça para ajudar os usuários afetados pela enorme campanha de roubo de informações”, afirmou vx-underground.

Entretanto, esse ataque cibernético não se limita às credenciais de jogos. Os usuários afetados relatam perdas significativas em suas carteiras de Bitcoin Electrum, adicionando um viés financeiro à violação. O valor exato desviado ainda não está claro, mas as implicações são alarmantes, ressaltando as vulnerabilidades associadas a práticas ilícitas de jogos e ferramentas de terceiros.

Empresas se unem contra malware

Em seguida, em uma colaboração inesperada, a gigante dos jogos Activision Blizzard uniu forças com fornecedores de cheats, como a PhantomOverlay, para ajudar os usuários pegos nesse incidente de malware. Em suma, essa parceria visa identificar e corrigir as contas afetadas, esclarecendo a escala e a sofisticação da campanha do infostealer.

A Zeebler, desenvolvedora de software de cheats para o Call of Duty, descobriu dessa campanha de malware. Em seguida, ela revelou a tática dos hackers no canal da PhantomOverlay. Eles miram os jogadores, até mesmo usuários de cheats, para roubar nomes de usuário e senhas. O mais alarmante é que eles também pretendem roubar suas criptomoedas.

A Activision respondeu à crise. Seu porta-voz Delaney Simmons afirmou que os servidores da empresa permanecem “seguros e não comprometidos”. O foco agora passa a ser entender os métodos de propagação do malware, que permanecem ambíguos, mas parecem envolver o download ou o uso de software não autorizado.

Esse incidente de malware alerta os jogadores sobre os perigos de trapacear e usar ferramentas de terceiros. À medida que a investigação continua, os jogadores aguardam ansiosamente medidas para combater essa ameaça. Eles querem proteger seus ativos digitais e financeiros.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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