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Game colombiano ensina crianças a comprar ações com cripto

2 Min.
Atualizado por Júlia V. Kurtz

Resumo

  • O game “B Coins” recebeu 119 milhões de pesos colombianos, o que equivale a US$ 31.000.
  • Seu criador, Henry Jean Velásquez, projetou um aplicativo em forma de HQ que estará disponível para Android no final do ano.
  • O projeto visa promover a educação financeira e criptomoeda para crianças colombianas.
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O publicitário Henry Jean Velásquez foi um dos 45 vencedores do programa “Orange Economy” e usará os recursos para criar um aplicativo para Windows e Android para ensinar como comprar e vender ações com criptomoedas, além de preparar o lançamento de livro para março de 2022.

A proposta de Henry Jean Velásquez foi uma das vencedoras da convocatória Crea Digital 2021 dos Ministérios da Cultura e da Tecnologia da Informação e Ciência da Colômbia. Ele projetou o game “B Coin: Aprenda a Investir na Bolsa”, que ensina como negociar na Bolsa de Valores e comprar ações com criptomoedas.

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O “B Coin” participou da convocatória do governo colombiano de 2021, que apoiou 45 iniciativas no âmbito do seu programa “Economia Laranja”, e foi um dos projetos vencedores, ao mesmo tempo que recebeu 119 milhões de pesos colombianos (US$ 31.000, aproximadamente).

Fonte: MinTIC Colômbia

O game e a proposta digital de Henry Jean Velásquez venceram na categoria “Fazendo Videogames” e com os recursos obtidos prepara uma história em quadrinhos pedagógica que será apresentada no próximo dia 30 de novembro em um aplicativo para Windows e Android, estará disponível na Play Store em dezembro.

Hendry Jean Velásquez define seu projeto “B Coins” da seguinte forma:

“O jogador tem que interpretar os movimentos do mercado de ações, para poder comprar e vender na hora certa e ganhar dinheiro. Você pode comprar ações, criptomoedas, commodities (bens de nível básico com os quais se fabricam produtos mais complexos), pode investir em Forex e cada ativo tem uma tendência específica que em níveis baixos é fácil de interpretar”.

Colômbia incentiva projetos com blockchain e que integram criptomoedas

O “B Coins” foi criado em 2D e tenta simular a realidade da Bolsa de Valores, já que o usuário investe e compete contra outros dois concorrentes baseados em Inteligência Artificial. A Colômbia destinou 4.048 milhões de pesos para apoiar 45 iniciativas.

Jean Velásquez se inspirou no decreto 457 de 2014, que estipulou a educação financeira e econômica na Colômbia como um tema que as escolas do país devem abordar, para que as crianças conheçam a gestão dos recursos e a conscientizem como temas econômicos.

O “B Coins” está atualmente em fase de protótipo, mas o projeto já avançou com personagens e alguns cenários. Velásquez planeja complementar a ideia com um livro e um jogo de tabuleiro, o que o ajudará a ter uma estratégia mais forte e devem ser lançados a partir de março de 2022.

O projeto terá será mencionado no congresso Colômbia 4.0, evento de conteúdo digital que oferecerá workshops e conferências sobre a arte de criar videogames e ocorre entre os dias 5 e 7 de outubro em Barranquilla. O evento terá nove linhas temáticas, como animação, transformação digital, Indústrias 4.0, entre outras.

Para a edição do Colômbia 4.0, o MinTIC busca atingir 430.000 pessoas, a quem fornecerá técnicas de circulação, ativação, reconhecimento e divulgação das últimas tendências como o blockchain e as ensinará a gerar negócios, aprendizado e conhecimento .

Recentemente, o Ministério das Tecnologias da Informação e Comunicação também divulgou sua “Iniciativa Agro 4.0”, em conjunto com o Centro da Quarta Revolução Industrial, que consiste em workshops de Inteligência Artificial, Internet das Coisas e blockchain.

As oficinas gratuitas que o MinTIC oferece visam implementar tecnologias avançadas na agricultura colombiana, que qualifica como a “Quarta Revolução Industrial”, mas em processos agrícolas, a segunda delas se chama “Como usar blockchain na agricultura”, e será realizada no próximo dia 16 de setembro.

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Eduardo Venegas
Jornalista empreendedor e entusiasta de números, finanças, economia, novas tecnologias e o ecossistema blockchain. Aprendiz constante, amante da música e leitor curioso. Graduado pela UNAM, do México, atuou como jornalista na mídia tradicional por mais de uma década e atualmente divide seu tempo entre escrever sobre criptoeconomia e seus próprios projetos.
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