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Fundo de hedge enfrenta processo milionário vinculado a FTX

2 Min.
Atualizado por Thiago Barboza

A Tyr Capital Partners, com sede em Genebra, enfrenta um dilema de US$ 22 milhões vinculado ao colapso da exchange de criptomoedas FTX.

A ação legal nas Ilhas Cayman, liderada pelo grupo de investidores TGT, acusa a Tyr Capital de ignorar medidas críticas de gestão de risco e as advertências dos investidores em relação ao seu envolvimento na FTX. Esta suposta supervisão do fundo de hedge cripto levou a repercussões financeiras substanciais.

Fundo de hedge teve problemas jurídicos devido ao colapso da FTX

O processo centra-se na alegação de que a Tyr Capital não agiu com rapidez suficiente em relação aos problemas financeiros da FTX. A TGT alega que embora a empresa tenha levantado preocupações ao Diretor de Investimentos da Tyr entre 7 e 10 de novembro de 2022, a Tyr esperou até 11 de novembro, dia em que a FTX declarou falência, para tentar retirar os ativos.

O fundo de hedge cripto argumenta que esse atraso causou perdas substanciais, levando-os a buscar o controle sobre os ativos restantes.

Negando firmemente as acusações, a Tyr Capital mantém o seu compromisso com as obrigações regulatórias e contratuais. A empresa sublinha a sua dedicação à integridade jurídica e optou por reter comentários detalhados devido às investigações em curso.

“Dado que há investigações em curso como resultado destas falsas alegações, não podemos comentar em detalhe, pois nos recusamos a prejudicar essas investigações. Não há nenhuma reivindicação legal válida que possa ser afirmada”, disse a Tyr.

Este processo ressalta a natureza complexa e de alto risco dos investimentos em criptomoedas. O efeito cascata do colapso da FTX se estendeu afetando partes interessadas, desde fundos de hedge como a Tyr Capital até organizações de caridade como a Effective Ventures Foundation, que se comprometeu a devolver US$ 26,8 milhões em doações no meio dos seus desafios legais.

Além disso, a FTX prossegue ativamente em esforços de recuperação e liquidação de ativos para liquidar reivindicações de credores.

Um processo judicial crucial revelou a intenção da FTX de vender sua subsidiária, Digital Custody Inc., para a CoinList por US$ 500.000 – um forte contraste com seu preço de compra inicial. Esta venda é um componente chave da estratégia da FTX para liquidar ativos e estabilizar financeiramente, visando atender às reivindicações de seus numerosos credores.

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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