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Fundador do Twitter lança modalidade de ‘investimento automático’ em Bitcoin

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Jack Dorsey anunciou nova função do Cash App
  • Usuários poderão comprar diariamente, semanalmente ou quinzenalmente
  • Empresário é famoso por comprar Bitcoin com regularidade
  • promo

Jack Dorsey, um dos fundadores e CEO do Twitter, anunciou uma nova forma de investir em Bitcoin. Por meio do Cash App, um app de pagamentos da Square, empresa que ele também comanda, lançou uma modalidade de compra de BTC automática.
Dorsey é conhecido por ser um comprador recorrente de Bitcoin. Na semana passada, ele confirmou a um seguidor no Twitter que estava comprando a criptomoeda com regularidade. Ele estaria desembolsando o máximo de US$ 10 mil semanais permitido pelo Cash App. A nova modalidade de compra, anunciada na segunda-feira (18), permite programar aquisições periódicas. Além das transações avulsas já suportadas pelo aplicativo, o usuário pode configurar transações diárias, semanais ou quinzenais. O único requisito é investir o mínimo de US$ 10 por transação. Participe da nossa Comunidade de Trading no Telegram para acessar sinais exclusivos de negociação, conteúdo educacional, discussões e análises de projetos! Segundo Square, que controla o Cash App, usuários compraram o equivalente a US$ 306 milhões em Bitcoin apenas durante os três primeiros meses de 2020. O aplicativo, vale lembrar, funciona atualmente no Canadá, Japão e Reino Unido, mas só oferece compra de BTC nos EUA. Por enquanto, ainda não há planos de expansão para a América Latina e o Brasil.

Valorização do Bitcoin no longo prazo

Ao contrário do que acontece tradicionalmente, o investimento automático pressupõe comprar o Bitcoin por qualquer preço. A solução pode ser atrativa para quem aposta em uma valorização no longo prazo e prefere segurar o ativo para lucrar mais tarde. A prática conhecida como “hodl” vem sendo adotada ultimamente. Carteiras que têm pelo menos 0.1 BTC, a partir de 1 BTC e baleias não vêm negociando no mercado. A retirada do Bitcoin das exchanges pode indicar que investidores esperam ganhos no longo prazo. O movimento segue a expectativa de boa parte do mercado. Por enquanto, o Bitcoin parece ter dificuldades de superar o patamar de US$ 10 mil. No entanto, CEOs de exchanges brasileiras acreditam que o panorama deve mudar no médio e longo prazo. O halving deverá, ao longo dos meses, ajudar a valorizar a moeda por conta do choque de oferta. Entretanto, há quem acredite que a crise do coronavírus poderá estimular a corrida por reservas de valor. Além do ouro, o Bitcoin ganharia força nesse cenário.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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