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Fundador de exchange rouba fundos de clientes e gasta em jogos de azar

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Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • O fundador da ezBtc, David Smillie, gastou US$ 9,5 milhões de fundos de clientes em jogos de azar
  • Ao longo de três anos, a exchange atraiu 2.300 BTC e 600 ETH
  • A plataforma fechou em 2019 e foi liquidada em 2022
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O fundador da exchange de criptomoedas exBTC, David Smillie, desviou cerca de 13 milhões de dólares canadenses (CAD) e os gastou em jogos de azar.

Quem revelou a informação foi a Comissão de Valores Mobiliários da Colúmbia Britânica (BCSC). A sede da empresa fica no Canadá.

Entenda o escândalo da exchange

Conforme o órgão regulador, a ezBtc atraiu mais de 2.300 Bitcoin (BTC) e 600 Ethereum (ETH) de investidores entre 2016 e 2019. Além disso, representantes da plataforma de negociação afirmaram que todos os fundos dos clientes são armazenados em carteiras frias.

No entanto, como se viu, o fundador da exchange gastou uma parte significativa das criptomoedas dos clientes em jogos de azar. No total, estima-se que houve a transferência de cerca de 935 BTC e 159 ETH para as contas pessoais de Smillie.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

Em seguida, Smillie gastou todos esses fundos em plataformas de jogos como, por exemplo, CloudBet e FortuneJack.

Ainda conforme o BCSC, as ações do fundador do ezBtc geraram perdas significativas para os clientes, uma vez que eles não conseguiram sacar seus ativos. O site encerrou suas operações em setembro de 2019 e sua liquidação ocorreu oficialmente em 2022.

Além disso, o órgão regulador esclareceu que vai impor sanções contra Smillie e a ezBtc. Ainda não se sabe como serão estas sanções, mas elas podem incluir multas e a proibição de participação em mercados financeiros. A estimativa é que a decisão final sobre a questão saia no dia 24 de setembro.

Além disso, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) acusou os fundadores da NovaTech Ltd. Cynthia e Eddie Petion na criação de uma pirâmide financeira. De acordo com os comissários, as ações dos fundadores da empresa levaram a mais de US$ 650 milhões em perdas com criptomoedas.

No Brasil, a Polícia Federal prendeu o Sheik dos Bitcoins, Francisley Valdevino da Silva, mais uma vez. As novas acusações incluem, por exemplo, sua participação em um novo esquema de pirâmides, no qual ele supostamente usava a conta bancária de um ex-funcionário para esconder fundos.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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