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Fundador da BlueBenx é preso por suposta pirâmide de criptomoedas

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Escrito por
Júlia V. Kurtz

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Editado por
Aline Fernandes

15 julho 2024 15:30 BRT
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  • A Polícia Judiciária de Portugal prendeu o empresário brasileiro Roberto Cardassi, diretor da BlueBenx.
  • Cardassi foi detido em Braga, graças à colaboração com autoridades brasileiras, após a emissão de uma ordem de prisão internacional.
  • Ele é suspeito de golpe financeiro e lavagem de dinheiro, podendo pegar até 10 anos de prisão.
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A Polícia Judiciária de Portugal (PJ), deteve o empresário brasileiro Roberto Cardassi. Ele é o diretor da empresa BlueBenx, acusada de um golpe de pirâmide de criptomoedas em 2022.

A detenção do empresário ocorreu em Braga, graças à colaboração com órgãos brasileiros.

Brasileiro é acusado de desviar R$160 milhões em pirâmide de criptomoedas

A detenção de Cardassi foi possível graças à colaboração da polícia de Portugal com entidades brasileiras, conforme informa o jornal O Globo. No início de julho, o judiciário do Brasil emitiu uma ordem de prisão internacional, que permitiu a prisão, disse a PJ em um comunicado oficial.

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“A Polícia Judiciária, através da Unidade de Informação Criminal, deteve, no distrito de Braga, um cidadão estrangeiro, no cumprimento de um mandado de detenção internacional”, diz o texto.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

Cardassi é suspeito dos crimes de golpe financeiro e lavagem de dinheiro. Ele pode pegar até 10 anos de prisão, se condenado.

Ainda conforme a PJ, os agentes encaminharam Cardassi ao Tribunal de Guimarães. Em seguida, um juiz determinou que ele deve se apresentar a uma delegacia de polícia a cada 3 semanas.

Ele aguarda a conclusão de um processo que poderá resultar em sua extradição ao Brasil.

Entenda o golpe

A BlueBenx foi fundada em 2017, em São Paulo. Em seguida, ela lançou uma criptomoeda própria que prometia retorno de até 66% a investidores.

Em agosto de 2022, a empresa alegou ter sofrido um ataque hacker e bloqueou saques de investidores. A estimativa é que o prejuízo ultrapassou R$ 160 milhões.

Depois disso, Cardassi deixou o Brasil alegando ter sofrido ameaças de morte.

A Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) chegou a flagrar a empresa por oferta irregular de investimentos.

Além disso, no início de 2023, a CVM rejeitou uma oferta de regularização da BlueBenx para encerrar o processo. A propôs o pagamento de uma multa de R$ 150.000, além de outros R$ 50.000 pelo próprio Cardassi.

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