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FTX recupera US$ 404 milhões do fundo de hedge das Bahamas

2 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • A FTX recupera US$ 404 milhões do fundo de hedge Modulo, com sede nas Bahamas.
  • Como parte do acordo, a Modulo retirará reivindicações de US$ 56 milhões armazenados na FTX.
  • A equipe de falências da FTX tem a missão de recuperar os fundos dos clientes.
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A equipe de reestruturação da FTX fez um acordo com o Modulo, um fundo de hedge baseado nas Bahamas, e recuperou mais de US$ 400 milhões.

A equipe de falências, liderada por John J. Ray III, recuperou US$ 404 milhões do fundo de hedge Modulo. De acordo com a Reuters, o infame fundador Sam Bankman-Fried (SBF) adquiriu uma participação no fundo por US$ 25 milhões e transferiu outros US$ 450 milhões para ele em 2022.

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Modulo desiste de reivindicar US$ 56 milhões

Como parte do acordo, a Modulo devolverá US$ 404 milhões e desistirá de sua reivindicação de US$ 56 milhões armazenados na FTX. Em troca, a equipe de falências não tomará nenhuma ação contra a administração do fundo.

Desta forma, a FTX conseguiu recuperar 97% dos recursos enviados à Modulo.

Exchange luta para recuperar fundos

Os liquidatários da FTX anunciaram pela primeira vez a recuperação de mais de US$ 1 bilhão em ativos de clientes em dezembro de 2022. Em seguida, em janeiro de 2023, os advogados da FTX revelaram a recuperação de US$ 5 bilhões em ativos.

Além disso, a Alameda Research, afiliada da FTX, processou a gerenciadora de criptoativos Grayscale, no dia 6 de março, para recuperar pelo menos US$ 250 milhões.

O ex-ceo SBF era conhecido por doar para instituições de caridade ou causas políticas usando fundos de clientes. Portanto, a equipe de reestruturação instou os destinatários das doações a devolver os fundos, ou eles podem iniciar ações legais.

Em contrapartida, os liquidatários também tiveram suas parcelas de percalços na recuperação de ativos. A equipe de liquidação foi liquidada e perdeu US$ 72.000 ao fechar uma posição na plataforma de finanças descentralizadas (DeFi) Aave.

Os advogados e contadores da FTX cobraram US$ 40 milhões por um mês de trabalho. John Ray III, por outro lado, cobrou US$ 300.000 apenas no mês de fevereiro.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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