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Friend.tech nega doxxing de usuários após vazamento de banco de dados

2 mins
Por David Thomas
Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • O friend.tech negou o vazamento de um banco de dados de 101.000 endereços ETH, que vinculava IDs do Twitter (X) a carteiras.
  • Apesar das preocupações levantadas pelos usuários, o dapp afirma que suas carteiras precisam de mais de uma assinatura para gastar criptomoedas.
  • Antes do vazamento, a base de usuários do friend.tech atingiu 44.000 contas em cinco dias após seu lançamento.
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A rede social cripto friend.tech negou o doxxing de banco de dados com os endereços de ETH de 101.183 usuários. A violação supostamente permitiu que o protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) se passasse por usuários nas mídias sociais.

O arquivo vazado dizia vincular os IDs do Twitter (X) dos membros afetados com suas carteiras ETH. A plataforma permite que os usuários troquem ações tokenizadas com seus influencers.

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Usuários do Twitter (X) já estavam preocupados com doxxing

Vários usuários cujos endereços ETH foram comprometidos disseram que revogaram o acesso ao friend.tech. O link para o banco de dados vazado está quebrado desde então.

Quatro dias antes de seu lançamento, o friend.tech anunciou uma nova ponte para financiar carteiras de usuários a partir de saldos de Ethereum. No dia 12 de agosto, por exemplo, o usuário @w1nt3r_eth sinalizou que o friend.tech registrou transferências de ETH.

Ele sugeriu que o friend.tech registrou endereços de carteira ETH do usuário.

Friend.tech nega doxxing de usuários após vazamento de banco de dados
Fonte: @w1nt3r_eth

A equipe do projeto disse que o usuário identificou erroneamente “a impressão do endereço público da carteira do usuário em seu navegador” como uma tentativa de registrar uma transação. Eles também afirmam que as carteiras do friend.tech precisam de mais de uma assinatura para gastar criptomoedas.

Mas o friend.tech negou que algo sinistro tivesse ocorrido. Segundo o dApp,

“Isso é apenas alguém coletando nossa API pública que mostra a associação entre endereços de carteira pública e nomes de usuário públicos do Twitter. É como dizer que alguém invadiu você olhando seu feed público do Twitter”.

A friend.tech foi fundada pelos criadores do Stealcam, um aplicativo que converte instantaneamente imagens carregadas em NFTs. Ambos os projetos combinam elementos de redes sociais e criptoeconomia.

A base de usuários do Friend.tech atingiu 44.000 contas em cinco dias após seu lançamento na Base, a rede de camada 2 da Coinbase, há uma semana. No domingo (20), o número de compradores únicos subiu para mais de 54.000, enquanto o número de vendedores totalizou 20.000.

Rede social une elementos de criptomoedas

Antes do lançamento do projeto, o friend.tech se descrevia como “a próxima plataforma social cripto”. Em outras palavras, ela ganharia dinheiro com negociações entre usuários conectados.

O Stealcam incentiva os usuários a roubar NFTs uns dos outros. Ele paga a vítima integralmente pelo NFT. O criador e o proprietário anterior compartilham 45% do pagamento da restituição, com Stealcam recebendo 10%.

Em entrevista à Artnet News, um dos fundadores da Stealcam disse que usuários de criptomoedas viam o projeto como uma extensão lúdica de seus círculos de redes sociais.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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