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Fraudes com COVID-19 e criptomoedas já somam mais de R$ 7 bilhões em 2020

2 Min.
Atualizado por Caio Nascimento

Resumo

  • Crise do COVID-19 abastece fraudes com criptomoedas
  • Em cinco meses de 2020, quase R$ 8 bilhões foram perdidos em fraudes e golpes
  • Dados são oriundos da Cipher Trace, especialista em rastrear lavagem de dinheiro com criptomoedas
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Fraudes com COVID-19 e criptomoedas já somam bilhões de Reais em prejuízos no ano de 2020. Hackers, estelionatários e outros criminosos se utilizam de diversas técnicas diferentes para roubar Bitcoin e outras criptomoedas dos usuários.
A pandemia do COVID-19 está trazendo dificuldades nas áreas da saúde e da economia. Porém, não é apenas o vírus que causa preocupações. Isso porque, apenas em 2020, aproximadamente R$ 7,8 bilhões de Reais foram perdidos em fraudes, nos primeiros cinco meses do ano. Logo, é preciso entender quais são os golpes mais comuns que afetam o universo das criptomoedas.

Fraudes com COVID-19 e criptomoedas em 2020

A informação sobre o valor dos golpes realizados com criptomoedas parte de um relatório da CipherTrace. A empresa é especializada em estudos sobre lavagem de dinheiro com criptomoedas. Assim, de acordo com as informações disponíveis, foram roubados cerca de U$ 1,3 bilhões (R$ 7,8 bilhões), de janeiro a maio de 2020:
Dados sobre fraudes em Blockchain [CipherTrace]]
Dados sobre fraudes em Blockchain [CipherTrace]
Os números de 2020 já estão se aproximando do total de 2018, embora tenham se passado apenas 05 meses. Porém, o valor ainda está muito distante do recorde de 2020, que corresponde a U$ 4,5 bilhões (R$ 22,9 bilhões). Nessa linha, as principais formas de fraude ocorridas foram:
  • Roubos de criptomoedas
  • Hackeamento de contas e Exchanges
  • Fraudes (pirâmides, BTC giveaways, etc)

Quais são os problemas mais comuns?

O relatório traz algumas informações importantes sobre os problemas mais recorrentes nas fraudes e golpes que utilizam criptomoedas:

Fraudes com COVID-19 e criptomoedas

Devido à pandemia do novo coronavírus, os criminosos estão conseguindo utilizar a crise para aplicar golpes. Desse modo, uma das fraudes mais comuns é aquela na qual as vítimas são contatadas pelos criminosos em plataformas legítimas, como fórums, chat do Youtube, Reddit, entre outros. As vítimas são “seduzidas” a entrar em chats privados com os criminosos; nesse momento, pagamentos em criptomoedas são pedidos em troca de informações, máscaras ou remédios, por exemplo. Outro esquema fraudulento comum é o phishing, no qual a aparência de sites legítimos é copiada e utilizada para que as vítimas façam pagamentos, sem saber que não se trata do site original. Sites legítimos, como o da Cruz Vermelha e o do Médico Sem Fronteiras, são copiados para este fim. Finalmente, golpes utilizando e-mails permanecem muito comuns. Neste caso, pedidos de pagamento em criptos são feitos pelas mais variadas justificativas. Assim, é importante educar os usuários a analisar o link URL dos sites, ao invés de se preocupar apenas com a aparência de legitimidade.

Outros dados importantes

Com o avanço das criptomoedas para o mainstream, os criminosos estão mudando o seu modus operandi. A utilização de ATM’s (caixas eletrônicos) dobrou, desde 2017. Na maioria das vezes, são caixas localizados nos EUA que enviam criptos para Exchanges de outros países. Por fim, A Finlândia é o país no qual há o maior movimento de criptomoedas oriundas de atividades criminosas.
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Nicolas Nogueira
Nicolas se formou em Direito pela Universidade Federal do Paraná e é pós-graduado em Gestão de Negócios Internacionais. Atualmente, cursa Jornalismo na FAPCOM. Escreve sobre economia, política e história há alguns anos. Em 2017, após entrar em contato com a tecnologia blockchain, se entusiasmou com o seu potencial e passou a estudar as aplicações da tecnologia aos diversos setores da economia. Seu foco está em discutir as melhores maneiras de alavancar o desenvolvimento nacional através...
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