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Forbes destaca três barreiras para adoção em massa de stablecoins

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Especialista defende que stablecoins como USDT têm problemas intrínsecos
  • Na Forbes, ele descreve o que precisa ser mudado
  • Esses problemas, segundo ele, ainda que stablecoins ganhem as massas
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Stablecoins crescem e ganham popularidade frente a criptomoedas famosas. Atualmente, o Tether (USDT), uma stablecoin lastreada em dólar, tem o terceiro maior valor de mercado do mundo. Depois de passar Ripple e Litecoin, está atrás somente do Bitcoin e do Ethereum. No entanto, um especialista aponta três prolemas que impedem sua adoção pela maioria das pessoas.
Segundo Sean Stein Smith, professor de administração e economia da Lehman College, em Nova York, questões de contabilidade ainda não têm solução. Ele reconhece que a baixa volatilidade encoraja a substituição de moedas fiduciárias. No entanto, aponta que o modo como as stablecoins são projetadas complica a popularização desses ativos. Em um artigo publicado nesta quarta-feira (27) na revista Forbes, Smith detalha três problemas que ainda precisam ser resolvidos. Para o especialista, achar as soluções é fundamental para fazer com que moedas como USDT realmente ganhem as massas. O mesmo poderia valer para o USDC, que começou a ser negociado nesta semana no Mercado Bitcoin. Participe da nossa Comunidade de Trading no Telegram para acessar sinais exclusivos de negociação, conteúdo educacional, discussões e análises de projetos!

3 medidas para resolver o problema das stablecoins

O primeiro problema a ser resolvido, de acordo com Smith, tem relação com o impacto do ativo estabilizador. Ele questiona, por exemplo, como o valor de uma stablecoin conectada ao ouro sofre com a variação do ativo.
As commodities e outros ativos podem ter um valor muito alto, talvez mais claramente demonstrado com as recentes dramáticas oscilações no preço do petróleo. Portanto, é importante ter processos para refletir essas mudanças na avaliação. Dada a ambiguidade em termos de orientação contábil autorizada até o momento, isso representa um item em aberto que pode representar um obstáculo a uma adoção mais ampla.
Em seguida, ele aponta a falta de clareza sobre a possibilidade de alternar entre criptomoeda e o ativo de lastro. Para ele, a facilidade de trocar uma cripto pelo outro ativo, e vice-versa, é essencial.
Para fins de ilustração, se uma stablecoin for apoiada ou suportada por ouro, um detentor seria capaz de trocar essa stablecoin por ouro físico ou não? Esclarecer questões como essa é um passo incrivelmente importante para alcançar uma adoção mais ampla.
Por fim, o especialista diz que algumas proteções de moedas fiduciárias precisam existir também para stablecoins. Ele levanta, por exemplo, a possibilidade de criar seguros contra perdas em caso de ataques hackers.
[Estabelecer] seguros e outras medidas de proteção ainda permanecem itens em aberto para usuários individuais e institucionais que procuram integrar stablecoins em operações comerciais do cotidiano. Com a prevalência de hackers e violações de dados, seria ingênuo supor que stablecoins e as organizações emissoras escapariam desses ataques.
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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