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Flamengo pode fechar acordo para venda de token de carbono, sugere patrocinador

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • CEO da Moss, Luis Felipe Adaime, não descarta novas ações digitais com o Flamengo.
  • Empresa está feliz com o patrocínio menos de um mês após ele ser firmado.
  • Novo acordo pode envolver time carioca na comercialização de tokens de crédito de carbono.
  • promo

A parceria entre a Moss e o Flamengo ainda não completou um mês mas já está rendendo frutos.

A empresa brasileira de tokenização criadora de um token que representa créditos de carbono de florestas brasileiras, estreou como patrocinadora das meias da equipe duas semanas atrás e seu CEO, Luis Felipe Adaime, já revelou que estuda aprofundar a parceria.

Em entrevista ao site Coluna do Fla, Adaime disse que as negociações envolvem ações digitais, mas que nada ainda foi acertado. O modelo a ser seguido, para ele, é o adotado na parceria entre a equipe carioca e o Banco BRB.

O acordo entre essas duas instituições prevê uma sociedade em torno do Banco Nação BRB, um banco digital que abre contas e emite cartões com a marca do Flamengo em troca de comissão para o clube após um determinado número de clientes captados.

O executivo da Moss diz que estão “satisfeitos e impressionados com o retorno do patrocínio”. Esse teria sido o motivo que levou a empresa a pagar o valor previsto no contrato à vista, como meio de beneficiar o clube.

Foi para fortalecer a parceria e dar uma sinalização e demonstrar que seja um ganha-ganha sempre. Então, quando a gente ganhar, o Flamengo ganha também”, disse Adaime.

Como próximo passo, o CEO sugere estudar uma forma de aproveitar a base de torcedores do Flamengo para incrementar a comercialização de produtos da Moss – no caso, do token MCO2.

Ele diz que já tem conversas em andamento para uma uma extensão do patrocínio envolvendo, principalmente, ações digitais. Por ora, não não há nada definido, mas a discussão envolveria utilizar o Flamengo como canal de vendas.

Focar em ação digital nas mídias sociais, porque o Flamengo tem uma presença forte. Pensamos em montar algo que gere ainda mais receita para o clube, algum tipo de bonificação por performance de venda. Algo semelhante ao BRB, ou seja, quanto mais vende, mais o clube ganha”

Iniciativas do mercado de criptomoedas com o futebol já têm paralelos no no mundo, especialmente com os tokens de torcedor da Chiliz. Já no Brasil, o Vasco foi o primeiro clube a aderir à tokenização de jogadores por meio do Vasco Token.

O contrato entre a Moss e o Flamengo foi firmado até dezembro no valor de R$ 3,5 milhões. Ele contempla a presença da marca nas meias, ônibus e mídias digitais do time. Por estar ainda em fase de estudos, não há previsão de quando o novo projeto da Moss com o clube carioca seja divulgado oficialmente.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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