O Federal Reserve dos Estados Unidos está tomando medidas coordenadas com outros bancos centrais. O objetivo é aumentar a provisão do dólar por meio dos acordos permanentes de linhas de swap de liquidez.
O Fed está tomando mais medidas para ajudar a estabilizar a economia, com o banco central do país coordenando ações com outros bancos centrais. Em um comunicado à imprensa divulgado no domingo (19), a instituição afirmou que estava trabalhando com o Banco do Canadá, o Banco da Inglaterra, o Banco do Japão, o Banco Central Europeu e o Banco Nacional Suíço.
O objetivo é “melhorar a oferta de liquidez por meio dos acordos permanentes de linha de swap de liquidez em dólares americanos”.
Os bancos centrais que atualmente oferecem operações em dólares americanos aumentarão a frequência das operações com vencimento em 7 dias de semanal para diária. A mudança ocorrerá a partir de 20 de março e seguirá pelo menos até o final de abril. A esperança é que isso funcione como um suporte de liquidez que alivie as tensões nos mercados globais de financiamento.
“Para quem está se perguntando: “Então, o que é isso?” Essas “trocas” existem há anos. O Fed empresta dólares a bancos centrais estrangeiros, geralmente semanalmente, com empréstimos de sete dias. No final do prazo, o Fed troca as moedas de volta à taxa de câmbio original e cobra juros”.
Está é outra grande jogada do Fed, que tem lidado com um mercado difícil e com a quebra de vários bancos. Os aumentos das taxas de juros foram um importante ponto de discussão quando surgiram. Com 2023 parecendo um ano de possível recessão, investidores e analistas vão ficar de olho nas ações e palavras do Federal Reserve.
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Linhas de troca usadas durante períodos econômicos difíceis
A utilização de linhas de swap internacional costuma ocorrer em períodos economicamente desafiadores. Esse mecanismo foi implementado após a recessão de 2008 e a pandemia de COVID-19. Os swaps de liquidez do banco central provavelmente atingirão o pico novamente após o anúncio do Fed.
“As linhas de swap são simples: os bancos estrangeiros precisam de dólares. Seus bancos centrais não podem imprimi-los. Então, o Fed imprime $$, o banco estrangeiro imprime qualquer coisa, dois bancos trocam, com a promessa de trocar de volta mais tarde. Crise do dólar se espalhando mais rápido que o vírus. China não está no clube.”
O fechamento de vários bancos, a retração do setor de tecnologia e a ameaça de uma recessão global preocupam todos os indivíduos e empresas. No momento, é difícil dizer como os mercados globais vão se comportar – embora os investidores em criptomoedas estejam comemorando o fato de que o Bitcoin está aumentando durante esta crise.
Incertezas na economia global
O cofundador da BitMEX, Arthur Hayes, explicou sua opinião sobre a decisão, dizendo que é “outra maneira de resgatar bancos fora dos EUA que não é óbvia para a pessoa comum”. Vale a pena ler sua explicação da situação, e sua conclusão é: “Money Printer Go Brr!”
Alguns disseram que as linhas de swap não estão relacionadas à flexibilização quantitativa e à inflação, embora outros pareçam discordar. Os entusiastas de criptomoedas estão fortemente focados no impacto que essas decisões terão no mercado.
O CEO da Messari, Ryan Selkis, acredita que a crise bancária e as condições econômicas gerais ajudarão a aumentar o preço do Bitcoin. Sua previsão é de que a criptomoeda pode chegar a US$ 100.000 nos próximos doze meses como resultado das condições macroeconômicas atuais, embora ele esclareça que este seja o cenário mais otimista.
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