Febraban vê bancos como protagonistas no setor cripto no Brasil

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Estudo da Febraban destacou o potencial das criptomoedas e blockchain no setor bancário brasileiro.
  • A pesquisa prevê que a tokenização de ativos pode movimentar até R$ 638 trilhões em 2024.
  • A Febraban vê os bancos como protagonistas em cripto, apontando a importância da evolução digital e regulamentação no Brasil.
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Um estudo da Febraban sobre tecnologias emergentes no setor bancário do Brasil destacou o potencial de criptomoedas e blockchain. Entretanto, ressaltou que elas ainda enfrentam desafios técnicos importantes.

A pesquisa analisou o impacto de tecnologias como inteligência artificial generativa, identidade digital e criptoativos.

Febraban destaca importância de criptomoedas

O estudo da Febraban, chamado “Estudo de tecnologias emergentes para o setor bancário”, analisou a importância de diversos aspectos de DLT e criptoativos. A lista inclui, por exemplo, CBDC, criptomoedas, smart contracts, aplicativos descentralizados (dApps) e finanças descentralizada (DeFi).

Com exceção das duas últimas, as outras foram todas consideradas tecnologias prioritárias. O estudo acredita que este setor tem capacidade de movimentar até R$ 638 trilhões em tokenização de ativos em 2024.

Esse valor se divide, em primeiro lugar, em capitalização do mercado (R$ 15 bi) e Emissões Primárias Tokenizadas (R$ 95 bi). Em seguida, estão tokenização de empréstimos de curto prazo (mais de R$ 8 tri) e imóveis, dívidas e ações tokenizadas (R$ 638 tri).

A Febraban aponta que os bancos têm o potencial de atuar como protagonistas no mercado de criptomoedas em alternativa a empresas de menor confiança. Para isso, ela acrescenta, eles precisam superar a demanda e desenvolver plataformas de negociação e custódia e aderência regulatória, compliance e contábil.

“A biometria e carteiras digitais baseadas em Blockchain possibilitam que tais experiências sejam seguras e sem fricção, além de deixar os clientes no controle dos seus dados pessoais”.

Em seguida, a pesquisa apontou o DREX, a CBDC brasileira, como objeto de inovação para pagamentos instantâneos ou mecanismos mais eficientes de liquidação no atacado.

“O Brasil possui um sistema financeiro dinâmico e na vanguarda em matéria de tecnologia, como exemplificam os indicadores de alcance dos serviços digitais e a escala do PIX, do Open Finance e futuramente DREX. A contínua avaliação e implementação destas tecnologias emergentes em casos de uso práticos que agregam valor aos bancos e seus clientes é essencial para manter o setor na liderança”, diz o relatório.

Relatório aponta importância de RWA

Por fim, a Febraban aponta a importância do setor de ativos do mundo real (RWA). A entidade chama a atenção para a necessidade de o setor bancário “se posicionar na liderança do movimento de tokenização de ativos reais/físicos (como debêntures e imóveis), viabilizando operações fracionadas sobre esses ativos, e desenvolvendo formas mais eficientes para transacioná-los”.

Além disso, o estudo faz um levantamento sobre as iniciativas de regulamentação de criptoativos. Um exemplo é o Marco Legal do Brasil, considerado “um marco no mercado nacional”.

Por fim, a Febraban conclui que o setor bancário digital precisa evoluir para alavancar o potencial destas tecnologias. Elas devem “permitir que os bancos possam ser vistos como parceiros reais de seus clientes, fazendo parte da vida das pessoas de uma forma não invasiva, mostrando que o banco as conhece, que realmente se importa, e que pode ajudá-las a construir seu futuro”.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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